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Estudo diz que ‘ser noturno’ não é tão ruim assim para algumas pessoas

Pesquisa mostra como o cronotipo e a duração do sono impactam no desempenho cognitivo de cada um

Por Mavi Faria Atualizado em 15 jul 2024, 14h12 - Publicado em 15 jul 2024, 13h40
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ormir mais cedo e acordar mais cedo – até antes do sol raiar – é uma rotina vendida nas redes como a ideal e plenamente saudável para todos. Mas será que é realmente a melhor rotina para todas as pessoas? Segundo um artigo feito por pesquisadores da Imperial College de Londres, no Reino Unido, e publicado na revista científica BMJ Public Health, essa regra, na verdade, não é prática ou benéfica para todos.

Isso porque eles detectaram como pessoas que são mais noturnas e se sentem mais ativas nesse período tendem a alcançar melhores resultados em testes cognitivos do que pessoas que acordam mais cedo – entre aqueles que acordam antes do nascer do sol, os índices cognitivos foram ainda piores.

Este índice cognitivo é capaz de traduzir a capacidade de atenção, memória, raciocínio, linguagem, aprendizagem e função executiva de uma pessoa; ou seja, quão capaz ela é de utilizar seus processos e suas funções mentais de forma eficiente, inteligente e ágil.

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A pesquisa buscou entender de que forma a duração e a qualidade do sono, além dos cronotipos, influenciam no desempenho cognitivos dos 26.820 participantes do estudo. O cronotipo, inclusive, é um ponto importante a ser entendido porque dependendo de qual cronotipo em cada pessoa – matutino, vespertino e cronotipo intermediário – não só sua disposição em cada horário do dia é explicado, mas também sua produção hormonal.

Além do horário de mais disposição de cada um, foi observado como a duração do sono também influencia na cognição individual. Os resultados indicaram, por exemplo, que dormir de 7 a 9 horas é o ideal para a melhor função cerebral pelos melhores indicadores de memória, velocidade de processar informações e raciocínio. Fora isso, dormir tanto menos de 7 horas quanto mais impactou na piora do teste de cognição no geral.

Estes resultados não determinam que pessoas com cronotipo matutino, ou seja, são mais ativas de manhã, necessariamente possuem um desempenho cognitivo pior, mas sim uma tendência analisada dentro deste grupo. Outro fator importante é a idade dos participantes: nesta pesquisa, todos os analisados tinham 40 anos ou mais.

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Para a nossa galera, os mesmos pesquisadores já observaram que acordar mais cedo é benéfico, mas o horário, na verdade, não é tão importante. A nutricionista esportiva funcional, Karina Valentim, explicou nesta outra matéria da CH que o mais importante é buscar por uma rotina de sono saudável, e não tanto pelo horário que vai dormir ou que acorda. Para ela, isso é alcançado por meio de:

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