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Governo tenta frear greve em universidades federais com investimentos

Presidente Lula anunciou o investimento de R$ 5,5 bilhões no PAC para expansão de universades e disse, sobre a greve: “não há muita razão de estar durando"

Por NAIARA ALBUQUERQUE 11 jun 2024, 06h00

Desde o dia 15 de abril, professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e 39 institutos federais do país estão em greve. O movimento deles tem como objetivo, principalmente, 0 reajuste de 4,5% dos salários, defesados nos últimos anos. Em resposta, porta-vozes do governo têm se encontrado com reitores e líderes sindicais nas últimas semanas na tentativa de colocar um fim no movimento.

Nesta segunda-feira (10), o presidente Lula (PT) anunciou o investimento de R$ 5,5 bilhões para melhores e instalções de novos campi universitários e hospitais universitários. O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que além dos R$ 5,5 bi, haverá a disponibilidade de R$ 400 milhões para custeio de universidade e instituos federais. o

Apesar do anúncio de investimentos, superimportante já que a Educação vem sofrendo cortes nos últimos anos (vamos lembrar que durante a pandemia de covid-19 o setor foi fortemente afetado, né?) Lula pareceu um tanto impaciente no anúncio. “Eu fui dirigente sindical. Eu nasci no ‘tudo ou nada’. Pra mim era o seguinte: é 100% ou é nada, é 83% ou é nada, é 45% ou é nada. Muitas vezes, eu fiquei com nada”, disse o presidente, afirmando que, no caso da greve atual dos docentes, “não há muita razão de estar durando o que está durando”.

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A reitora da Universidade de Brasília (Unb)e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão, ressaltou, durante o evento, a importância de atualizar os salários dos profissionais.

“Ainda mais quando comparamos com algumas carreiras que tiveram reajustes recentemente. Há técnicos que chegam a ganhar menos de um salário mínimo. Esperamos que esta semana o governo e os sindicatos cheguem a uma solução negociada, pacificando a situação”, disse.

Novos campi

Os novos campi de universidades serão construídos nas seguintes cidades:

 

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