O estudo “World Wealth Report”, da Capgemeni, mostrou que nunca antes na história houveram tantas pessoas ricas no mundo. Por outro lado, outros levantamentos mostram que o nível de desigualdade global está crescendo. Não entendeu muito bem? Calma, vem com a CH que a gente te explica direitinho tudo sobre isso!
Primeiro, vamos entender como funcionou esse estudo da Capgemeni?
O levantamento da empresa atestou que o número de pessoas com capital disponível superior a um milhão de dólares – sem contar a residência própria, viu? – chegou a 22,8 milhões de pessoas em 2023. Um aumento de 5,1% em comparação a um ano anterior. Segundo a Capgemeni, com informações da agência de notícias AFP, trata-se de valores recordes desde que ela começou a fazer o levantamento, em 1997. Para se ter ideia, a fortuna total dessas pessoas chegou a 86,8 trilhões de dólares.
Esse crescimento ocorreu, sobretudo, devido ao avanço das bolsas de valores. Ou seja, o patrimônio dos mais ricos cresceu, principalmente, devido a esses investimentos no mercado financeiro. No globo, a região que registrou o maior aumento no número de milionários em um ano foi a América do Norte, com 7,2%, seguido pela Ásia-Pacífico (+4,2%) e Europa (+3,9%). Na América Latina, o número de pessoas mais ricas cresceu 2,3%. Na contramão do resto do mundo, a África teve uma queda de 1%.
Recentemente, a Forbes divulgou o ranking das pessoas mais ricas no mundo e o empresário Elon Musk voltou a ocupar a primeira posição. A foruna estimada do empresário da SpaceX está avaliada em 210,3 bilhões de dólares.
Crescimento de desigualdades
Na contramão do crescimento dos mais ricos, como vimos há pouco, um estudo da Oxfam mostrou que a desigualdade no mundo piorou. No Brasil, 63% da riqueza do país est’concentrado em 1% da população. Enquanto isso, 50% dos mais pobres possuem apenas 2% do patrimônio brasileiro. Ou seja, deu pra ver a desigualdade, né?
Mas CAPRICHO, qual a saída, então? Bem, especialistas apontam a necessidade de taxar fortunas dos mais ricos no mundo. Para se ter uma ideia, de acordo com a Oxfam, taxar os milionários e bilionários do mundo poderia gerar uma receita de 1,8 trilhão de dólares todos os anos.