Estamos a 100 dias das eleições e é hora de avaliar candidatos para 2022
Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deseja que a Justiça Eleitoral consiga realizar votação "limpa, transparente e segura".
Não, você não leu errado. Faltam só 100 dias até as eleições gerais de 2022, realizadas em 2 de outubro. Pois é, se até ontem campanhas nas redes sociais e o seu famoso preferido estavam incentivando você a tirar o título de eleitor, agora, já é hora de avaliar os candidatos e candidatas para ocuparem cargos no Executivo e Legislativo – a nível federal e no seu estado.
Durante abertura da sessão desta quinta-feira (23) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin lembrou a data e afirmou que a “Justiça Eleitoral está pronta para realizar eleições transparentes, limpas e seguras, como tem feito ao longo de 90 anos”.
E é isso mesmo: o nosso sistema de voto eletrônico é inovador e referência para o mundo todo. Quando o assunto são eleições, estamos muito avançados em relação a algumas das maiores potências mundiais, como os Estados Unidos, que ainda fazem eleições majoritariamente com cédulas de papel.
Em sua fala, Fachin ainda apresentou números importantes, destacando que a Justiça Eleitoral não é feita apenas de dirigentes, ao contrário, e que a integridade das eleições brasileiras é assegurada por um corpo técnico atento e capacitado para isso.
O TSE contabiliza mais de 22 mil servidores e servidoras, além de mais de três mil juízes e juízas e três mil promotores e promotoras, distribuídos em 28 tribunais eleitorais, 2.625 zonas e 460 mil seções espalhadas em todo o país, desde os grandes centros urbanos até as regiões mais remotas do território nacional, nos aldeamentos distantes de povos originários, passando pelos quase 600 mil eleitores no exterior. Todas essas pessoas trabalham para que o processo eleitoral aconteça.
Aqui no CH na Eleição nós já te contamos que a urna eletrônica é segura e está longe de ser fraudada e que, entre a corrida eleitoral e a polarização de direita e esquerda, dúvidas estão sendo jogadas sobre a veracidade do sistema eleitoral.
“Processos eleitorais são fundamentais para que democracias se mantenham”, explica Flávia Biroli, professora de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) em conversa com a CAPRICHO.
De acordo com o ministro, a 100 dias das eleições é tempo de brasileiras e brasileiros conhecerem e avaliarem os feitos e as propostas daquelas e daqueles que desejam se submeter ao julgamento popular.
“E para a Justiça Eleitoral, sempre neutra em relação às disputas e interesses político-partidários, cumpre seguir trabalhando, de maneira séria e profissional, para entregar aos brasileiros e brasileiras eleições limpas, seguras e em paz. É o que temos feito – e seguiremos fazendo”, finalizou.