k, você usa a sua sacola reutilizável para fazer compras, separa o seu lixo para a reciclagem, evita comer carne vermelha todos os dias e até abre mão dos laticínios para fazer o seu papel no combate à crise climática.
Isso é incrível e você deve, sim, continuar com ações individuais que vão colaborar para essa causa.
Porém, como nós já te explicamos, a saída para este momento de crise climática é coletiva. E, por isso, nós precisamos nos apoiar muito nos políticos que estão assumindo o poder no nosso país e o grau de prioridade que eles estão oferecendo para esse tema.
Os prefeitos não podem ficar de fora. Por isso, nas Eleições Municipais 2024, nós precisamos eleger candidatos que vejam essa questão como urgente e prioritária.
E como escolher o seu candidato? A lição de casa é a mesma para qualquer outra instância do nosso sistema político:
- Leia com atenção a proposta de cada candidato: o que ele planeja para o meio ambiente? Quais ações ele vai colocar em prática? Essas ações estão de acordo com o que você acredita e deseja para a sua cidade?
- Pesquise sobre o candidato: o que ele já fez no passado pelo meio ambiente? Qual era a postura dele sobre o assunto no passado? Qual o histórico que ele tem em relação ao discurso ambiental?
- Assista aos debates: como ele fala sobre o assunto? Como lida com perguntas sobre as mudanças climáticas? Esse tema é uma prioridade na fala dele?
A partir disso, você já consegue fazer uma escolha muito mais consciente e, claro, segundo os seus próprios valores. Mas não acaba aí. Depois das eleições, vem a segunda parte do nosso trabalho.
Após a eleição, é hora de pesquisar e entender quem vai ser a pessoa responsável pela Secretaria do Meio Ambiente da sua cidade, qual é o seu histórico na manutenção do nosso ecossistema e quais vão ser as suas primeiras ações.
Depois, é hora do acompanhamento. Isso significa que a gente precisa criar o hábito de acompanhar esses políticos para garantir que eles estão cumprindo com as suas promessas e tomando ações que, de fato, vão fazer a diferença na cidade. E, caso não esteja, é nosso direito cobrar mudanças – e o dever deles é fazê-las.
As mudanças climáticas já estão acontecendo. É hora de nos prepararmos para que a catástrofe não seja tão grande e fazer o máximo para reverter o possível. Parece assustador, a gente sabe, mas a nossa vida e a vida das pessoas que amamos estão em risco, caso a situação não mude.
Por isso, bora fazer a nossa parte? Então, bora.
Aqui na CAPRICHO a gente já te contou que é hora de combater fake news sobre a tragédia (e como fazer isso), lembra? E vamos reforçar que, sim, você pode e deve ajudar mesmo à distância e sendo jovem.
Não existe essa de “poxa, mas não posso fazer nada”, ok? Você pode e deve, sim, e existem meios para isso. Sabe aquela blusinha ou camiseta que está parada no seu guarda-roupa e você não usa há um tempo? Neste momento tem alguém precisando dela. Assim como daquele sapato ou outro item de roupa que está esquecido na gaveta.
Leia o “Guia de boas práticas para ajudar vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul” e compartilhe nas redes sociais.