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Após pressão pública, CEO da T4F lamenta morte de fã da Taylor Swift no RJ

Serafim Abreu pediu desculpas aos fãs que estiveram nos shows do RJ e disse que empresa prestará assistência à família de Ana Clara Benevides

Por NAIARA ALBUQUERQUE 23 nov 2023, 12h21

Serafim Abreu, o CEO da T4F, responsável pelos shows da Taylor Swift no Brasil, se pronunciou nesta quinta-feira (23) sobre as polêmicas recentes envolvendo a empresa. A declaração acontece quase uma semana após a morte de Ana Clara Benevides, de 23 anos, que morreu no primeiro show da cantora no Rio de Janeiro, em 17 de novembro.

No vídeo publicado nas redes sociais da empresa, Abreu reconheceu os erros da empresa em lidar com o calor extremo na organização dos shows no Rio de Janeiro, falou em adoção de novas práticas para os próximos shows em São Paulo e lamentou a morte de Benevides.

“À família de Ana Clara, quero expressar os nossos mais sinceros sentimentos. Coloco aqui, agora publicamente, a nossa disposição em prestar assistência no que for necessário, como já dissemos diretamente para os membros da família e para o advogado que os representa por telefone, por escrito, desde o ocorrido”, disse o CEO da empresa.

O vídeo, na íntegra, pode ser visto aqui:

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Novos protocolos adotados

O CEO da T4F também reforçou que está permitida a entrada de garrafas plásticas de água, assim como copos de águas descartáveis. Esse novo protocolo, porém, faz parte de uma decisão divulgada em 18 de novembro pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, que autorizou a entrada de garrafas de água e alimentos industrializados lacrados. Você pode ver tudo o que pode e não pode entrar nos estádios a partir de agora aqui.

Toda essa movimentação da empresa acontece quase uma semana após a morte de Ana Clara Benevides, uma jovem estudante de 23 anos que viajou do Mato Grosso até o Rio de Janeiro para assistir ao show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro. Ela teve uma parada cardiorrespiratória e mesmo após ter sido atendida no local, morreu.

Os fãs da cantora Taylor Swift ainda criticaram a demora da T4F em agir e postergar o segundo show da cantora no Rio de Janeiro, que só aconteceu quando as pessoas já estavam dentro do estádio, a cerca de uma hora do início do evento, no dia 18 de novembro.

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As parlamentares Erika Hilton e Sâmia Bomfim, ambas do PSOL, entraram com pedido de investigação ao MPF e ao MP-RJ, respectivamente, sobre a conduta da T4F. Elas acreditam que a conduta da empresa nos últimos dias tenha sido “omissiva e criminosa”. Você pode ler tudo sobre isso aqui.

 

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