Basta as temperaturas aumentarem para todo mundo tirar o biquíni do guarda-roupa e aproveitar os dias de sol, mar e piscina com ele. Essa peça que nos acompanha há tempos virou praticamente uma unanimidade ao redor do mundo, porém nem sempre foi assim.
Quando foi criada em 1946 pelo ex-engenheiro francês Louis Réard, o biquíni gerou muitas controvérsias por ser bem menor do que os trajes de banho típicos da época. Ele apareceu no pós-Segunda Guerra Mundial, um momento em que o mundo enfrentava uma escassez na distribuição de tecidos. Inicialmente, ele foi proibido em muitos locais e só passou a se popularizar nos anos 1960.
Além do choque causado pelo design que deixava grande parte do corpo exposta, outra curiosidade que gerou repercussão foi o nome escolhido para o modelo. A palavra biquíni faz referência ao Atol de Bikini, pequena ilha localizada no arquipélago das ilhas Marshall, no Oceano Pacífico, que foi bombardeada pelos Estados Unidos em testes nucleares alguns dias antes do lançamento oficial a peça.
Seria o biquíni então uma criação tão explosiva quanto as bombas lançadas pelo país norte-americano? Pode apostar! Apesar do modelo não ser o primeiro traje de banho dividido em duas partes (a de cima e a de baixo), sem dúvida ele era o mais revelador até o momento. O item era tão polêmico que foi difícil encontrar uma modelo disposta a ser fotografada com ele.
A dançarina francesa Micheline Berbardini, de 19 anos, foi a única que aceitou o desafio e vestiu o top e calcinha fio dental com tecido estampado como jornal que foi criado por Louis. Com o passar dos anos, o modelo ficou cada vez mais popular e ganhou diversas releituras, tanto de estampas, cores, materiais e até de modelagens.
Gostou de saber mais sobre o biquíni?