eatriz Ferreira, a Bia, foi a primeira a chegar na Casa Rockambole, na manhã fria da sexta-feira, 14 de julho. Como uma boa virginiana que “gosta de tudo certinho”, ela saiu bem cedo de Jundiaí, interior do estado de São Paulo, para chegar com tempo de sobra em Pinheiros, zona oeste da capital paulista, onde participaria de um momento que, sim, ela provavelmente nunca irá esquecer.
Nas horas de espera, de frente para a fachada do prédio, ela tentava administrar a ansiedade, o medo, a curiosidade e a empolgação. Tudo junto, pulsando por dentro. Apaixonada por arte e bailarina desde os 8 anos, Bia já estava acostumada com bastidores e luzes, mas ali seria diferente. “Nunca na minha vida eu imaginei que estaria na capa da CAPRICHO”, diz, balançando a cabeça, como se ainda custasse acreditar.
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Bia faz parte da Galera CAPRICHO 2023, grupo de 16 leitores, entre 13 e 18 anos de todo o Brasil, que colaboram escrevendo para o site e participando de experiências durante o período de um ano. Ela e mais seis integrantes receberam a missão de representar o restante da turma e toda uma geração em um ensaio de fotos para o retorno das edições online da CAPRICHO – maior veículo jovem do país – em uma nova fase de ampliação de sua linha editorial.
Prestes a completar 18 anos, Bia relembra que, durante a pandemia da covid-19, começou a assistir séries novas, testar outros estilos de roupa e variar a sua playlist. “Saí uma pessoa completamente diferente do que eu era antes”, conta.
Para ela, isso faz parte da juventude que lhe atravessa. Ser jovem não deixa de ser uma reinvenção do que você era e do que sonha em ser. “Eu gosto de pensar que cada dia temos a oportunidade de ser alguém diferente, de recomeçar”, fala otimista. “Eu acho que a CAPRICHO também está tendo essa chance, né?”, acrescenta e sorri.