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Will Smith fala sobre fazer policial racista em filme da Netflix

O ator veio ao Brasil para divulgar Bright, a nova ficção científica da Netflix

Por Gabriela Zocchi 12 dez 2017, 19h49

Will Smith veio a São Paulo para participar da CCXP17 no último fim de semana e conquistou o coração de todos que passaram pela convenção, já que ele apareceu fantasiado de surpresa no meio da galera e até cantou a clássica música de abertura de Um Maluco no Pedaço.

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O diretor David Ayer com os atores Will Smith e Joel Edgerton na coletiva de Bright Pedro Ivo Barboza/Netflix

Já na segunda-feira (11), o encontro do ator foi com a imprensa durante a entrevista coletiva de Bright, filme que estreia na Netflix em 22 de dezembro. O longa se passa em uma Los Angeles do futuro, onde humanos convivem com outros seres fantásticos e mitológicos, como elfos e fadas. Will é um policial humano que se vê forçado a trabalhar ao lado de um orc (seres azuis e mal vistos pela sociedade) para evitar que uma arma poderosa coloque em risco toda vida na Terra.

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Joel Edgerton e Will Smith em cena de Bright, novo filme da Netflix Matt Kennedy/Netflix

“Eu descreveria Bright como uma mistura de Dia de Treinamento com Senhor dos Anéis, um drama policial que ao mesmo tempo tem criaturas de Senhor dos Anéis, só que nos dias de hoje, com nossa sociedade”, brincou Will. Apesar de ser um longa de ação, a trama traz a tona assuntos sérios como preconceito e bullying. “O filme fala sobre a maneira como julgamos o outro baseado em cultura, raça ou religião”, contou Joel Edgerton, que interpreta o primeiro Orc policial e também estava no Brasil.

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Pela primeira vez, Will interpretou um personagem que pratica discriminação, em vez de ser discriminado. “Foi diferente, como ator afro-americano, representar um policial racista contra os orcs. Foi uma virada, para mim, fazer um personagem que é elevado na hierarquia social”, declarou.

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Will Smith na coletiva de imprensa de Bright em São Paulo Pedro Ivo Barboza/Netflix

O papel, inclusive, o fez relembrar algumas situações pelas quais ele passou ao longo da vida. “Comecei a trabalhar cedo. Tinha 17 anos e já tinha dinheiro, andava com carros legais pelo centro da cidade (Los Angeles), então sei como é ser parado pela polícia, porque já fui algumas vezes. Estar do outro lado nesse filme foi interessante para mim, para que eu pudesse ter essa experiência e entender o que acontece na mente de alguém que coloca sua vida em risco para proteger pessoas enquanto algumas dessas pessoas a odeiam”, completou.

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Bem humorado, Will chegou fazendo brincadeiras com os fotógrafos e tirando uma com a cara do diretor David Ayer. As zoeiras continuaram ao longo da entrevista e, no fim do evento, ele se despediu com uma ~dancinha sensual~. Olha só!

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É um showman mesmo! Não da pra tirar os olhos dele! #willsmith em @bright da @netflixbrasil , 22 de dezembro!

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Melhor pessoa, né?!

 

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