Se a vida te dá limões, faça uma limonada ou, no caso de Tatá Werneck, um leilão! Na manhã desta quarta-feira, (30), a atriz divulgou em suas redes sociais que leiloará o vestido que foi motivo de processo por danos morais à Rede TV!. A humorista relacionou o valor da roupa com a emissora em uma piada durante a apresentação do Prêmio Multshow.
Após ser processada com uma indenização de R$ 50 mil, Tatá anunciou que fará da causa uma ação beneficente. “Pessoal, como vocês sabem o vestido que eu usei gerou uma polêmica, estou sendo processada. Então eu pensei: ‘Como transformar uma situação ruim em uma situação boa?’”, disse.
Ela tomou a decisão apesar de gostar do vestido, o qual Tatá disse durante a apresentação no Multishow que custava mais que do “uma grade” da Rede TV!. “Já tinham sugerido isso, eu vi no Twitter, então eu vou leiloar esse vestido, que eu adoro muito, apesar de ter me gerado um processo, e vou doar o dinheiro para alguma instituição. Então vou descobrir como é que faz”, contou a humorista.
Tatá Werneck anuncia leilão do vestido que resultou em processo da RedeTV! pic.twitter.com/dRr1QJljwr
— Mídias HG (@MidiasHG) December 30, 2020
O caso que levou os donos da emissora de TV, Amilcare Delleve e Marcelo Carvalho, a processarem Tatá aconteceu em novembro deste ano. “Gente, não reparem, eu vim de moto direto, entendeu? Eu vim assim, Peguei [a roupa] no varal, tá molhada ainda. Isso aqui é o orçamento de uma grade da Rede TV!”, brincou a humorista enquanto conversava com Paulo Gustavo e Iza na abertura do Prêmio.
Prêmio Multishow: Tata Werneck diz que vestido vale "orçamento da grade da RedeTV!" –> https://t.co/6Qd1H73KHp #PremioMultishow pic.twitter.com/4lpbT40pRa
— LeoDias (@euleodias) November 12, 2020
Em defesa, a emissora disse que a atriz desvalorizou sua roupa e a associou “de forma totalmente descabida ao orçamento e à qualidade técnica” da empresa. Os advogados chegaram a chamar as piadas da humorista de perseguição, visto que não é a primeira vez que ela cita a Rede TV!. Em 2018, durante a CCXP, Tatá deu graças à Deus por não ter trabalhado no programa Pânico na TV, que fez parte da grade do canal de 2003 a 2012.
Já a defesa de Tatá alegou que a ação é uma “tentativa de ganhar dinheiro” por parte da emissora e fez piada da situação. “Esse processo, sim, é uma piada infame fadado ao insucesso. A fala da Tatá está dentro do limite constitucional da liberdade de expressão e da liberdade artística, em nenhum momento houve discurso de ódio e muito menos, por exemplo, uma manifestação para que boicotem a emissora, o que poderia, em tese, gerar algum dano”, falou ao UOL.