Vocês sabem que a família real britânica adora criar um protocolinho aqui, outro ali, né? Eles têm regras e tradições para praticamente todos os eventos e é claro que batizados não fugiriam desta lista. Já que o caçulinha da família, Archie Harrison, será batizado neste sábado (6) na capela real do Palácio de Windsor, na Inglaterra, decidimos relembrar algumas das tradições envolvendo esta cerimônia. Mas já avisamos: como Meghan Markle e o príncipe Harry, os pais do bebê, vivem quebrando algumas regras reais, tudo pode ser bem diferente desta vez, viu?
1. A roupinha do bebê é sempre a mesma há centenas de anos
Seja menino ou menina, os bebês da família real sempre são batizados usando uma réplica do vestido de rendas e cetim usado primeiramente pela filha mais velha da rainha Victoria, também chamada Victoria, em seu batizado, em 1841. O look é tão tradicional que também foi usado pela bisavó de Archie, a rainha Elizabeth II, seu avô, o príncipe Charles, seu tio, o príncipe William, e seu pai, príncipe Harry.
Em 2004, após ser usado por Lady Louise, neta da rainha, o vestido já estava em condições mais precárias, por isso foi criada uma réplica, que voltou a ser usada de geração para geração. Tanto os príncipes George e Louis quanto a princesa Charlotte também vestiram a réplica do look em seus batizados.
2. A água para a aspersão é trazida do Rio Jordão
Desde o batizado do príncipe George, em 2013, a família real passou a trazer água do rio Jordão, onde acredita-se que Jesus Cristo foi batizado, para o momento da aspersão (aquele em que o arcebispo derrama um pouco de água na cabeça do bebê). Para o batizado dos irmãos de Louis e também de Meghan Markle, que decidiu entrar para a igreja Anglicana antes de se casar com Harry, a água foi trazida de avião.
3. A Fonte de Lírio sempre é usada
A tal água do rio Jordão é sempre colocada na Fonte de Lírio, que faz parte dos tesouros da família real britânica. A fonte, banhada a ouro, é usada em batizados reais há 179 anos e tem esse nome porque simula uma flor aberta. Estima-se que a peça custe cerca 14,6 mil dólares, algo em torno de 55,7 mil reais! A fonte foi desenhada pelo príncipe Albert em 1840 e fica guardada na Casa de Joias da família real, na Torre de Londres, sendo retirada de lá apenas para batizados da monarquia.
4. Os padrinhos costumam ser muitos
Ao contrário do que acontece com famílias de plebeus, na família real britânica a tradição é que os bebês tenham muito mais do que apenas dois padrinhos. O príncipe George tem sete e a princesa Charlotte, cinco. Louis ficou com um meio termo: seis, três homens e três mulheres. Neste quesito, Kate e William gostam de quebrar uma tradição: eles nunca escolhem membros da família real para serem padrinhos de seus filhos, mas sim amigos pessoais. Tudo indica que o mesmo acontecerá com Meghan e Harry.
5. A cerimônia é celebrada pelo Arcebispo de Canterbury
Qualquer bispo da Igreja Anglicana pode celebrar batizados, mas as cerimônias reais são sempre feitas pelo Arcebispo de Canterbury, a autoridade máxima da Igreja Anglicana, da qual a rainha Elizabeth II é governadora suprema. Atualmente, o cargo é ocupado por Justin Welby, que realizou os batizados dos príncipes George e Louis e da princesa Charlotte, além do casamento de Harry e Meghan Markle.
BÔNUS: A tradição que foi quebrada no batizado de Louis
Em geral, os bebês que serão batizados são levados pelos pais até a porta da igreja num carrinho antigo que pertenceu à rainha Elizabeth II quando era bebê. Esse caminho também costuma ser feito ao ar livre, na frente do público. Foi assim que aconteceu nos batizados mais recentes, de George e Charlotte, mas no de Louis, a família real apareceu diretamente dentro do palácio de St. James. Por que será que essa tradição foi quebrada, hein? Vale lembrar que Meghan e Harry já anunciaram que o batismo de Archie será uma cerimônia privada, então eles não devem aparecer para o público.