Selo Rockambole promove artistas jovens e ‘questiona lógicas do sucesso’
Responsáveis pela curadoria musical do HackTown deste ano, o Rockambole traz a "contracultura" para o evento
Mudar a forma de enxergar como consumimos e vivenciamos experiências com nossos artistas preferidos e questionar o que o mercado musical – brasileiro e internacional – entende por sucesso. Essa é uma das formas possíveis de se conectar com a “contracultura”, segundo Ygor Aléxis, CEO e curador do Selo Rockambole e da Casa Rockambole, em São Paulo.
“Queremos questionar as lógicas de sucesso e a viabilidade de carreiras e projetos musicais, é necessário trocar os óculos de um mercado que só consegue enxergar ações gigantes e deixa de se conectar com as pessoas em experiências mais próximas e verdadeiras”, completa.
O Selo independente nasceu em São Paulo, em 2019, e tem como lema uma frase pra lá de diversida: “Meteção de louco e dominação mundial”. Pois é. Eles são um selo musical que apoia e promove bandas e artistas alternativos – PLUMA, Aquino, Orquestra Invisível, O Grilo e Daparte – e, por isso, se posicionam dessa forma bem desruptiva.
E a Casa Rockambole é uma expansão disso: inaugurada em março de 2022, ela tem um palco fixo para promover, inclusive, esses novos artistas (a CAPRICHO já assistiu um show de Clara e Sofia, lá, viu?). “A arte não vive só de multidões, ela está presente mesmo nas experiências mais singelas”, diz. “É um convite para reflexão, mas é também uma ótima oportunidade de viver a música bem de pertinho.”
Uma programação baseada só na contracultura
E, neste ano, eles são novamente os responsáveis pela curadoria musical do HackTown, maior evento jovem de inovação e tecnologia de América Latina que acontece entre os dias 17 e 20 de agosto, em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais.
O evento tem como tema “Reinvenção” e, para se conectar, a curadoria do Rockabole aponta a “contracultura” como um meio de se reinventar dentro do fazer artístico e do consumo cultural, uma alternativa à experiência dos megafestivais.
“Nossa programação de contracultura quer mostrar vários lados da nova música brasileira. É um convite para reflexão, mas é também uma ótima oportunidade de viver a música bem de pertinho”, afirma. “Nossa ideia é simplesmente mostrar outra visão sobre o consumo de música ao vivo, além de propor uma relação mais saudável nas ativações de marcas, mais que necessárias, presentes no evento”, explica Ygor.
As atrações confirmadas no line up musical do HackTown são: Céu, Yago Oproprio, O Grilo, Mc Bin Laden, Deekpaz Vs. Mu540, BADSISTA, Victor Xamã, Daparte, PLUMA, Aquino e a Orquestra Invisível, Tuyo, Edgar, Maglore, Walfredo em Busca de Simbiose e Jambu.
Veja o line-up completo abaixo:
O circuito musical idealizado “hackeia”, literalmente, a cidade toda: serão pequenos palcos espalhados na cidade, cada um com seu toque especial e único para promover encontros mais intimistas, inusitados e pessoais.
E o palco principal será a própria Casa Rockambole, que foi transportada de São Paulo para Minas de um jeito único. Será um espaço aberto para todos vivenciarem conexões e interatividade. E a parte que a gente mais gosta: aproximação do público com nossos artistas mais queridos.
Anote ai: na entrada da casa, haverá duas filas: uma para portadores de ingresso com prioridade e outra para quem estiver sem ingresso, sujeita à lotação da casa.
Teste: Tente acertar quais são as comidas preferidas dos famosos
Horóscopo do Dia: A previsão dos signos para esta quarta-feira (11/09)
Lynn Painter faz ranking com ‘Melhor do que nos filmes’ e mais livros
Bienal do Livro 2024: Os livros jovens mais vendidos no 1º fim de semana
