Pabllo Vittar fala sobre novo álbum e amor-próprio: “amo ser quem eu sou”
A cantora lançou, no começo do mês, o disco Não Para Não e quebrou recordes!
Pabllo Vittar lançou, no começo do mês, seu segundo álbum, Não Para Não, e em menos de um dia já estava batendo recordes no Spotify! É que ela foi a primeira artista brasileira a colocar todas as canções de um disco no ranking Top 40 – dessas, quatro se encontram no Top 10 (2º: Disk Me / 7º: Problema Seu / 8º: Buzina / 9º: Seu Crime).
Em entrevista à CAPRICHO, a cantora falou sobre o processo criativo do disco, contou como comemorou a repercussão dele e fez questão de dizer que pretende superar os momentos difíceis com muito amor. “Vamos resistir dançando e sorrindo, porque a gente não veio aqui pra ficar triste e pra sofrer, não é, não?!”, disse Pabllo.
CH: Quais foram as principais influências que você buscou para o álbum Não Para Não?
PABLLO: Eu quis trazer todas as influências musicais que tenho, desde a minha passagem pelo Pará, onde eu escutava muito Companhia do Calypso, passando pelo Maranhão, onde eu ouvia forró, swingueira, pagodão baiano… Não Para Não é um álbum que mexeu muito comigo porque voltei em lembranças para trazer esses ritmos com uma pitada de pop.
CH: A repercussão pós-lançamento foi incrível, já que todas as músicas do álbum entraram no Top 40 do Spotify BR. Como reagiu ao saber disso?
PABLLO: Primeiramente, gritei muito, pulei em cima da cama, bati cabelo, dei uma rebolada e, depois, respirei e fui lá conferir. (risos) Não era fake news, meu amor! Todas as faixas entraram no Top 40 e quatro delas ficaram no Top 10. Fiquei muito feliz. Agradeço aos meus fãs, que ouviram esse álbum igual sei lá o que…
CH: Você gravou o disco em em Los Angeles. Como foi?
PABLLO: Gravei em LA e isso influenciou muito meu trabalho, porque lá estava muito calor e eu acordava feliz. Além de que estava realizando meu sonho! Sempre quis ir para Los Angeles saber se era igual aos filmes e às séries. Mana, realmente é igualzinho, não muda uma vírgula!
CH: Deu tempo de passear por lá também?
PABLLO: Eu tive um dia de folga e foi bem no dia da Parada do Orgulho LGBTQ de lá. Me joguei, beijei na boca horrores, oxi… Eu estava desmontadinha, ninguém me conhecia ali. Foi tudo!
CH: E porque escolheu Disk Me para ser o novo single?
PABLLO: Depois de Problema Seu, eu queria trazer uma sofrência para acalentar nossos corações. Mas você reparou que no clipe de Disk Me eu estou sofrendo, mas estou belíssima, de salto na piscina? (risos) Queria trazer isso para a realidade das manas. A gente pode sofrer, mas não pode deixar de se amar.
CH: Você já é uma estrela reconhecida no mundo. Fez parcerias com Charli XCX, Sofi Tukker, Diplo… Como se sente ao saber que está fazendo sucesso lá fora?
PABLLO: Mana, me sinto muito feliz, sabia? Acredito que sou muito abençoada, porque sou cercada de pessoas que gostam de mim, que me dão voz e força para continuar lutando todo dia. Eu amo muito ser quem eu sou e poder fazer o que eu faço. Me realizo.
CH: Mas tem planos para uma carreira internacional mais pra frente, agora que está cheia dos contatinhos?
PABLLO: (risos) Por enquanto, esse lance de carreira internacional tem acontecido de forma bem natural e estou muito feliz com isso. Vai chegar, sim, a hora de dar um enfoque maior, mas para isso estou me preparando…