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Os filmes mais legais dirigidos por mulheres

Em toda a história do Oscar, apenas cinco mulheres concorreram ao prêmio de Melhor Direção. Aqui, a gente exalta diretoras que arrasaram em seus trabalhos!

Por Gabriela Zocchi Atualizado em 10 mar 2019, 21h52 - Publicado em 10 mar 2019, 10h00

Desde que o Oscar surgiu, em 1927, apenas cinco mulheres foram indicadas à categoria de Melhor Direção. Foram elas Lina Wertmüller (pelo filme Seven Beauties, em 1976), Jane Campion (por O Piano, em 1993), Sofia Coppola (por Lost in Translation, em 2003), Kathryn Bigelow (por Guerra ao Terror, em 2010) e Greta Gerwin (por Lady Bird, em 2018). Já que a premiação não costuma dar destaques para mulheres em cargos de liderança, decidimos exaltar aqui alguns filmes incríveis dirigidos pelo sexo feminino. Bora se inspirar?

Capitã Marvel (Anna Boden)

O filme é o primeiro da Marvel a ter uma mulher como protagonista (Brie Larson). A trama conta a história de Carol Danvers, ex-agente da Força Área dos Estados Unidos, que é recrutada para fazer parte do exército dos Kree, um povo alienígena. Quando uma invasão ameaça a Terra, ela decide voltar para proteger seu planeta. Anna Boden, conhecida por ser co-produtora de Half Nelson com Ryan Gosling, é a primeira mulher a assinar a direção de uma produção do universo Marvel, ainda que tenha dividido o papel com outro diretor, Ryan Fleck.

Lady Bird: A Hora de Voar (Greta Gerwig)

O longa mostra os dilemas de uma adolescente (Saoirse Ronan) que está no último ano do Ensino Médio e não vê a hora de deixar sua casa, em Sacramento, para fazer faculdade numa cidade grande. Greta Gerwin foi a quinta mulher a ser indicada ao Oscar de Melhor Direção com este filme.

Para Todos os Garotos que Já Amei (Susan Johnson)

Sim, um dos nossos filmes queridinhos da Netflix foi dirigido por uma mulher! Caso você ainda não saiba, Para Todos os Garotos que Já Amei acompanha a história de Lara Jean (Lana Condor), uma garota que tinha o hábito de escrever cartas de amor para todos os seus crushes do passado e guardá-las em uma caixa em seu armário. Sua vida vira de ponta cabeça depois que as tais declarações são misteriosamente enviadas aos destinatários. Antes de assumir o cargo de diretora, Susan trabalhou como produtora de outros filmes por mais de 20 anos.

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Como Eu Era Antes de Você (Thea Sharrock)

Inspirado no livro de Jojo Moyes, o longa conta a história de Louisa Clark (Emilia Clarke), uma garota que passa a enxergar a vida de outra forma após começar a trabalhar como cuidadora para Will Traynor (Sam Claflin), um cara que ficou tetraplégico após um acidente e não vê mais razão para viver. Este foi o primeiro filme dirigido por Thea Sharrock, que já havia se arriscado na direção na TV e no teatro. Como Eu Era Antes de Você arrecadou 207 milhões de dólares ao redor do mundo.

Guerra ao Terror (Kathryn Bigelow)

O longa acompanha um grupo de soldados americanos na guerra do Iraque que estão prestes a voltar para casa. Tudo muda quando um erro acaba matando um deles. Com Guerra ao Terror, Kathryn Bigelow se tornou a primeira e única mulher a ganhar um Oscar de Melhor Direção, em 2010.

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Meus 15 Anos (Caroline Fioratti)

Larissa Manoela é Bia, uma garota que ganha uma grande festa de 15 anos num concurso de shopping. O problema é que ela não é muito popular na escola, só que agora todos querem um convite para a festa do ano. Este foi o primeiro longa dirigido por Caroline Fioratti, que também já comandou duas séries de TV (A Grande Viagem e Unidade Básica), além de outros curtas.

Mulher-Maravilha (Patty Jenkins)

A guerreira Diana (Gal Gadot) resgata um piloto (Chris Pine) que cai na ilha onde ela mora e descobre que o mundo está sendo destruído por uma guerra sem precedentes, por isso decide usar seus poderes para acabar com a violência. O longa de Patty Jenkins arrecadou 819 milhões de dólares no mundo, tornando-se o filme mais rentável já dirigido por uma mulher.

Frozen: Uma Aventura Congelante (Jennifer Lee e Chris Buck)

Quando eram crianças, um acidente envolvendo os poderes congelantes de Elsa (Idina Menzel) fizeram com que ela e sua irmã, Anna (Kristen Bell), vivessem separadas. Após a morte de seus pais, Elsa assume o reinado de Arendelle, mas um novo acidente acontece, deixando a cidade debaixo de neve. Jennifer Lee dirigiu o filme ao lado de Chris Buck e, juntos, eles ganharam o Oscar por Melhor Filme de Animação, em 2014. Ela também assinou os roteiros de Frozen, Zootopia e Detona Ralph.

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Inverno da Alma (Debra Granik)

Jennifer Lawrence é Ree, uma garota de 17 anos que decide buscar seu pai, que desapareceu após deixar a casa da família como uma forma de garantir sua liberdade condicional. Debra Granik é uma das maiores diretoras de filmes independentes dos Estados Unidos e já ganhou vários prêmios no Festival de Sundance, incluindo o de Melhor Curta Metragem em 1998 por Snake Feed e de Melhor Direção de Drama por Inverno da Alma. O longa chegou a concorrer ao Oscar de Melhor Filme e rendeu a JLaw sua primeira indicação de Melhor Atriz.

Que Horas Ela Volta? (Anna Muylaert)

A pernambucana Val (Regina Casé) se muda para São Paulo para trabalhar como babá e doméstica para poder dar melhores condições de vida para sua filha, Jéssica (Camila Márdila). Quando a garota cresce e decide ir para a cidade para prestar vestibular, toda a rotina na casa dos patrões de Val é abalada e isso pode alterar seu relacionamento com eles. Anna Muylart dirigiu cinco filmes bem aclamados do cinema brasileiro, além de ter ajudado a criar, como roteirista, clássicos da TV infantil como Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum. Que Horas Ela Volta? foi premiado nos festivais de cinema de Sundance e Berlim, e foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2016, mas não chegou a ser finalista.

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Bling Ring: A Gangue de Hollywood (Sofia Coppola)

Um grupo de adolescentes entediados de Los Angeles descobre informações sobre onde as celebridades moram e começa a invadir as casas delas para roubar peças de roupas, joias e dinheiro. Acontece que eles se empolgam e o volume de saques acaba chamando a atenção da polícia local. Sofia Coppola foi a terceira mulher indicada ao Oscar de Melhor Direção pelo longa Encontros e Desencontros, pelo qual também acabou levando o prêmio de Melhor Roteiro Original, em 2003.

Crepúsculo (Catherine Hardwicke)

Adaptação do livro de Stephenie Meyer, conta a história de Bella (Kristen Stewart), uma adolescente comum que se apaixona pelo sedutor vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson). Catherine Hardwicke chamou a atenção com o longa Aos Treze, que foi aclamado pela crítica do Festival de Sundance. O primeiro filme de Crepúsculo arrecadou 393 milhões de dólares mundialmente e se tornou febre entre os adolescentes. Catherine acabou deixando a saga no segundo longa e lamentou que a direção não tivesse continuado nas mãos de outra mulher.

As Melhores Coisas do Mundo (Laís Bodanzky)

Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos que tenta chamar a atenção das garotas de sua escola tocando violão. Sua vida vira de cabeça para baixo quando ele descobre que seus pais estão se separando e que sua melhor amiga (Gabriela Rocha) está apaixonada pelo professor (Caio Blat). Laís Bodanzky é uma aclamada diretora brasileira, premiada pelo filme Bicho de Sete Cabeças, que foi o representante do Brasil para concorrer na categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar em 2002.

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Selma: Uma Luta pela Igualdade (Ava Duvernay)

O longa é uma biografia do ativista Martin Luther King Jr (David Oyelowo), que organizou marchas e manifestações nos Estados Unidos em busca de direitos eleitorais iguais para os negros. Ava Duvernay foi a primeira negra a ganhar o prêmio de Melhor Direção no Festival de Sundance pelo filme Middle of Nowhere. Ela também foi a primeira diretora negra a ter um longa (Selma) indicado ao Oscar de Melhor Filme.

Across the Universe (Julie Taymor)

O musical, embalado por músicas dos Beatles, conta a história de um casal (Jim Sturgees e Evan Rachel Wood) da década de 60 que, junto com seus amigos, se envolve em movimentos da contracultura. Além de dirigir filmes como Across the Universe e Frida, Julie Taymor também é conhecida por seu trabalho como diretora de teatro. Ela foi a primeira mulher a ganhar um Tony de Melhor Diretora por seu trabalho na peça musical O Rei Leão, da Broadway.

A Vida Secreta das Abelhas (Gina Prince Bythewood)

Dakota Fanning é Lily, uma garota de 14 anos que sofre com as poucas lembranças de sua mãe, que morreu num acidente causado por ela. Determinada a fugir da solidão, Lily e sua empregada (Jennifer Hudson) buscam pistas que possam revelar mais sobre o passado de sua mãe. Gina Prince-Bythewood é uma diretora e roteirista americana. A Vida Secreta das Abelhas contou com mulheres também em cargos de produção, roteiro e edição.

Tudo e Todas as Coisas (Stella Meghie)

Maddie (Amandla Stenberg) é uma menina de 17 anos que nunca saiu de casa. Acontece que ela foi diagnosticada com uma síndrome que faz com que seu corpo não possa combater vírus e bactérias do mundo exterior. Quando Olly (Nick Robinson) se muda para a casa ao lado, ela começa a questionar se quer mesmo viver trancada em casa para sempre. O longa é uma adaptação do livro de mesmo nome de Nicola Yoon. Stella Meghie é uma diretora canadense. Tudo e Todas as Coisas foi seu segundo longa.

Dumplin’ (Anne Fletcher)

Outro longa da Netflix que amamos e é dirigido por uma mulher é Dumplin’. Nele, acompanhamos Willowdean (Danielle Macdonald), uma garota gorda que tem uma relação complicada com a mãe (Jennifer Aniston), uma antiga vencedora de um concurso de miss, justamente por causa de seu peso. Cansada de ser julgada, Will decide se inscrever no concurso de beleza de sua cidade como forma de protesto e de tentar quebrar os padrões de beleza estipulados pela sociedade. Além de diretora e atriz, Anne Fletcher também é coreógrafa e trabalhou em filmes como Os Flintstones, Gasparzinho: o Fantasminha Camarada, Titanic e O Máscara. Entre seus outros sucessos como diretora estão as clássicas comédias românticas Ela Dança, Eu Danço, Vestida para Casar e A Proposta. Amamos todos!

E aí, qual deles é o seu preferido?

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Em toda a história do Oscar, apenas cinco mulheres concorreram ao prêmio de Melhor Direção. Aqui, a gente exalta diretoras que arrasaram em seus trabalhos!

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