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Millie Gibson destaca apelo sentimental em nova temporada de Doctor Who

A atriz compartilhou como foi trabalhar ao lado de Ncuti Gatwa, ressaltando a forte relação entre seus personagens

Por Arthur Ferreira 10 Maio 2024, 19h01

Chamando todos no Whoniverso! A nova temporada de Doctor Who estreia no Disney+ nesta sexta-feira (10/5), sendo a primeira da icônica franquia a ser lançada simultaneamente no mundo inteiro. Os novos episódios da série trazem Ncuti Gatwa como Doutor e Millie Gibson como Ruby Sunday, em infinitas aventuras no tempo e no espaço na TARDIS.

Em material exclusivo, Gibson compartilhou detalhes de sua personagem e do que podemos esperar da nova temporada da série, que promete trazer uma carga emocional relacionada ao tema de abandono. “Quando terminar, acho que as pessoas só vão ligar querendo um abraço da sua mãe, ou ligar para o melhor amigo e pedir para sair“, compartilhou.

Gibson explicou que é uma grande fã de Doctor Who e costumava assistir a produção com seu pai, sem perder nenhum especial de natal. “É um programa reconfortante. Quando estou triste, sempre assisto aos meus programas de conforto. Doctor Who só te alegra. Eu consigo me desligar do que está me incomodando no momento”, contou.

Da era da Regência Britânica a futuros devastados pela guerra, Doutor e Ruby serão os responsáveis por defender as forças do bem enquanto encontram amigos e inimigos pelo caminho. Gibson ressaltou que contracenar com Ncuti Gatwa foi como “como uma partida de tênis”.

“Ruby diz uma coisa e o Doctor diz outra, e é tipo, bam, bam, bam, bam, bam. É muito divertido de interpretar. No final de cada dia, estávamos exaustos porque usamos tanta energia. Mas ao mesmo tempo, sempre encontrávamos um momento da cena em que poderíamos respirar, e ser um pouco mais emocionais e crus”, explicou Millie Gibson.

Ela é uma verdadeira explosão de energia! Ela é carismática. Ela é do tipo que vê o copo meio cheio. Ela é muito positiva, acho que ela é adorável.

Millie Gibson sobre sua personagem em Doctor Who
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Ruby Sunday será a nova “companion”, termo que se refere a um personagem que viaja e compartilha aventuras com o Doutor. Na maioria das histórias de Doctor Who, o companion principal atua quase como um substituto do público. “A conexão entre o Doctor e a companion precisa existir porque eles estão lutando por suas vidas juntos todos os dias enquanto viajam pelo universo. Eles têm que ter fé e confiança um no outro. Eles estão eternamente ligados“, disse Millie.

Ela [Ruby] é uma verdadeira explosão de energia! Ela é carismática. Ela é do tipo que vê o copo meio cheio. Ela é muito positiva, acho que ela é adorável. Eu olho para ela e penso: ‘Sim, concordo com a Ruby. Ela está certa. Tudo vai dar certo.’ Acho que é bom ver isso”, acrescentou a atriz.

Além de Gatwa e Gibson, o elenco conta com a participação de Aneurin Barnard, Anita Dobson, Yasmin Finney, Michelle Greenidge, Jonathan Groff, Bonnie Langford, Genesis Lynea, Jemma Redgrave, Lenny Rush, Indira Varma e Angela Wynter.

Confira a entrevista completa com Millie Gibson:

Quais são suas lembranças de assistir ao especial de Natal, o primeiro episódio de Doctor Who em que você apareceu?

Millie Gibson: É tudo meio confuso. Adoro a comida do meu pai e lembro que no Natal estávamos todos sentados para comê-la. Mas eu estava tipo: ‘Não consigo comer a comida do meu pai’ porque estava tão nervosa. Mas eu estava com toda a minha família próxima em uma bolha muito protegida, então me senti segura. Todos estavam sendo muito solidários, mas ao mesmo tempo não fazendo disso um grande negócio. Demorou um pouco para me acostumar que estava sendo exibido no mundo todo. Mas assim que começou, pareceu que éramos só nós assistindo na minha sala de estar. Não era o resto do mundo também!

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Como você se sentiu quando a reação ao episódio de Natal foi tão positiva?

Ficamos absolutamente nas nuvens. A série oferece tanta esperança para as pessoas. Acho que as pessoas realmente gostaram do episódio de Natal e se divertiram com ele, e isso foi tudo o que poderíamos ter pedido. Eu estava radiante!

Por que você acha que Doctor Who tem um efeito tão positivo nas pessoas?

É uma série reconfortante. Quando estou triste, sempre assisto aos meus programas de conforto. Doctor Who só te alegra. Eu consigo me desligar do que está me incomodando no momento.

Você sente que Doctor Who também tem apelo intergeracional?

Sim. É isso que é tão adorável nele. E acho que é isso que une as pessoas, especialmente, quando é o episódio de Natal, porque as famílias podem se relacionar com a série. As pessoas pensam: ‘Devemos assistir ao novo especial de Natal do Doctor Who porque é tão natalino.’ Foi isso que me atraiu no dia de Natal também.

Como você descreveria Ruby?

Ela é uma verdadeira explosão de energia! Ela é carismática. Ela é do tipo que vê o copo meio cheio. Ela é muito positiva, acho que ela é adorável. Eu olho para ela e penso: ‘Sim, concordo com a Ruby. Ela está certa. Tudo vai dar certo.’ Acho que é bom ver isso.

Você gosta de trabalhar com Ncuti?

Absolutamente. A energia é como uma partida de tênis. Ruby diz uma coisa e o Doctor diz outra, e é tipo, ‘bam, bam, bam, bam, bam’. É muito divertido de interpretar. No final de cada dia, estávamos exaustos porque usamos tanta energia. Mas ao mesmo tempo, sempre encontrávamos um momento da cena em que poderíamos respirar, e sermos um pouco mais emocionais e crus.

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É uma dinâmica tão adorável de assistir e de atuar. Algumas das aventuras e situações em que se encontram são realmente engraçadas. Sempre que você pensa: ‘Meu Deus, como eles vão sair dessa?’ Eles usam seu humor, seu charme e sua chama. Então, espero que as pessoas os conheçam, se apaixonem por eles e riam de suas jornadas ao longo do caminho.

Por que o relacionamento entre o Doctor e sua companion é tão vital para o show?

A conexão entre o Doctor e a companion precisa existir porque eles estão lutando por suas vidas juntos todos os dias enquanto viajam pelo universo. Eles têm que ter fé e confiança um no outro. Eles estão eternamente ligados. Acho que o Doctor é muito protetor da Ruby. Mas há um certo amor entre todos os duos que já estiveram na série. É bonito.

Estaremos assistindo a alguns episódios de trás do sofá?

Com certeza. Há uma cena, que está no trailer, onde estamos fugindo de um monstro. Eu estava realmente pensando, ‘Meu Deus, quando vão dizer ‘corta’?’ Foi aterrorizante.

Quando você era criança, tinha medo dos monstros?

Com certeza. Lembro quando eu tinha uns sete anos, minha mãe me levou para o Doctor Who Experience. Eram os Weeping Angels e monstros assim. Eu estava literalmente suando, aterrorizada. Minha mãe dizia: ‘Não é ótimo?’ E eu respondia: “Não, é absolutamente aterrorizante!”

Você era fã da série quando criança?

Sim. Costumava ser um programa que meu pai e eu sempre assistíamos juntos. Eu dizia, ‘É sábado à noite, e Doctor Who está passando – não importa sair com os amigos!’ Era da era do Matt Smith. Então é por isso que estou tão viciada nos Weeping Angels. Quando você encontra um Doctor, imediatamente ele se torna ‘seu’ Doctor. Então agora será Ncuti, obviamente.

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O que faz a escrita de Russell se destacar?

É simplesmente mágica. Quando você lê os roteiros, ele escreve de uma maneira tão detalhada e perfeita que você pode ver exatamente como ele quer que seja. É como quando você lê um livro, consegue imaginar como o personagem é. É o mesmo com os roteiros de Russell. Seu diálogo apenas impulsiona sua atuação. Isso ajuda muito. É realmente especial. Ele facilitou muito meu trabalho porque sua escrita é tão bonita e tão fácil de dar vida.

Você gosta de toda a atenção dos fãs?

É realmente surreal. A paixão dos fãs é fenomenal. Sou marcada em muitos trajes de cosplay da Ruby. Temos a honra de ter uma base de fãs tão adorável e dedicada. O programa não é nada sem os fãs.

Se você pudesse viajar para qualquer lugar e momento no universo, para onde iria?

Meia-noite em Paris. É brilhante. Como Owen Wilson faz naquele filme, adoraria voltar para Paris nos anos 20. Naquela época, quem era alguém frequentava todos aqueles bares. Adoraria ir lá.

O que o público vai levar desta série?

Sempre se relaciona com o tema do abandono, porque o Doctor e a Ruby são ambos abandonados. Quando terminar, acho que as pessoas só vão ligar querendo um abraço da sua mãe, ou ligar para o melhor amigo e pedir para sair.

Você pode resumir Doctor Who em cinco palavras?

Mágico. Musical. Sobrenatural. Adorável. Atemporal.

Os novos episódios de Doctor Who serão lançados todas as sextas-feiras às 20h no Disney+.

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