John Mayer recentemente fez 40 anos. Para muitos, o aniversário significaria um bolinho em casa e ter que lidar com o “com quem será?” enquanto assopra as velinhas. Mas para John, não.
O cara celebrou o novo ano em grande estilo: ele pegou um voô para o Brasil, fez um passeio topzera de barco com os parças no Rio de Janeiro (alô, Neymar) e engatou um show f#d@ em São Paulo. Em que, detalhe, ele sarrou no ar. Quer mais o que, @?
Como fã de John Mayer, sou suspeita em oferecer uma opinião imparcial sobre a apresentação desta quarta-feira na capital paulista. Por sorte, a reação e energia do público do Allianz Parque foi igual a minha. Ou seja, vou tietar o muso MESMO nos próximos parágrafos. Já diria o funk: atura ou surta.
Aliás, se vocês pudessem ver o meu bloco de notas no celular com o resumo da apresentação, veriam apenas frases como: “aaaaaaaaaaaaa”, “jesus amado, vou ter um troço”, “ele é perfeito, como pode?”, “como alguém tem a pachorra de falar que esse homão parece o Marcos ex-BBB e atual A Fazenda?”.
É sério, o cantor não dá ponto sem nó. E mexe com as estruturas de qualquer ser humano que o escute em um raio de 30 KM de distância do palco.
Duvida? Olha só, até a escolha do look do dia do big frog estava mara. Afinal, ele fez a linha gótico suave/pretinho básico. Porém, cá entre nós, acho que teria me apaixonado tanto quanto se o visse com o icônico visual floridão, meia e chinelo vermelho. Pois é, é a somatória do poder do cantor + ‘a carne é fraca, não sou de lata’…
E, digo mais: a paixão também aumentou por a performance ter sido dividida em 4 capítulos – a banda, o acústico, o trio e a banda (de novo). Assim, o dono do meu coração… Quer dizer, o americano conseguiu tocar diversos hits em apenas 2 horas, como Gravity, Slow Dancing In A Burning Room e Daughters.
Inclusive, foi a primeira vez em que ele cantou ao vivo Free Fallin’ desde a morte de Tom Petty. E, menina, a cada música, ele trocava de violão/guitarra como troca de romance, viu? Foram vários! Isso que é agilidade.
Tá achando que parava por aí? Que nada! No meio de todo este babado ainda rolou coro de “parabéns” dos fãs, vários “Eu te amo” perdidos dele, e, o ápice de uma sarrada no ar na maior vibe gringo tentando sambar.
Única crítica a ser feita é que a equipe de John inventou de passar umas montagens pitorescas no telão e deixou todo público com cara de interrogação. “Gente, por que colocaram uns pinheiros computadorizados aí?” – eu e mais de 30 mil pessoas ao longo de 120 minutos.
No mais, deixo meu apelo: John Mayer, por favor, cumpra a sua promessa feita em 2013 e volte todos os anos para o Brasil! Eu juro que vamos te receber com todo amor e carinho mais uma vez.
Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro se preparem e vejam o setlist:
Capítulo 1: Banda Completa
1) Helpless
2) Moving On and Getting Over
3) Something Like Olivia
4) Changing
5) Why Georgia / No Such Thing
Capítulo 2: Acústico
6) Emoji of a Wave
7) Daughters
8) Free Fallin’
Capítulo 3: Trio
9) Every Day I Have the Blues
10) Crossroads
11) Who Did You Think I Was
12) Vultures
Capítulo 4: Banda Completa (De novo)
13) Queen of California
14) In the Blood
15) Slow Dancing in a Burning Room
16) Who Says
17) Dear Marie
Bis:
18) Waiting on the World to Change
19) Gravity
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Antes de shows no Brasil, John Mayer segue Alice Wegmann no Insta segue Alice Wegmann no Insta