Veja alguns trechos do texto: ” Queria fazer um desabafo rápido aqui. Muitos me mandam mensagens dia após dia me agradecendo por inspirar força, que não sabem como eu consigo ser assim. Realmente, eu tenho sido e cada vez mais tenho ficado forte, tenho lidado com uma força e maturidade que me admira também, foi surpresa para mim, e com certeza resultado de um longo processo de autoconhecimento que se pôs em prova master. Mas deixa eu falar uma coisa: eu, como todos, sou humana. e nenhum ser humano tem uma fortaleza o tempo todo, temos todos momentos de fraqueza, pontos fracos, e estamos em constante aprendizado, construção ou desconstrução, de maturação e evolução”.
Ela continua: “Eu tenho meus momentos de revolta e ódio. Em momentos me revolta ver gente que mal conhecia minha família utilizar da imagem dela. Me dá raiva ver essa gente não colaborar. Me deixa angustiada, triste. Dá vontade de gritar pro mundo cheia de raiva, contagia… Mas NÃO. Eu não farei. Todo dia acordo e luto pra durante as 24h eu vencer isso, me cercar do amor, que é abundante dentro da nossa família”.
Para fechar, colocou: “E isso é algo que eu digo e repito há meses pra mim, pra quem convive comigo, pra quem me entrevista, pra quem me pergunta, pra internet, pra polícia, pra todos. pois é a maior verdade que eu tenho em mim, não é farsa. e quem ou o que é farsa, é nítido, uma hora não sustenta e cai. Hoje eu senti isso. E no meio da angústia eu vi uma luz e pensei em quem foi e sempre será minha vida, minha base, minha verdade, respirei, e escolhi: POR MAIS DIFÍCIL QUE SEJA, SEJAMOS AMOR!”.
Essa não é a primeira vez que Camilla fala sobre a morte dos familiares. “Por mais que eu queira, do fundo da minha alma, celebrar de alguma forma quem vocês foram, e esse dia que sempre foi especial e cheio de alegria pra gente, ainda dói demais. Uma dor tão absurda que chega a ser física. Mas, mesmo assim, tento trazer um pouco de normalidade pros nossos dias, me permitindo levantar, sorrir, sonhar e transformar aos poucos as nossas lembranças em memórias boas, porque era quem vocês todos eram. Bons e justos. É nisso que tento me apegar. Hoje dói, porque faz 1 mês desde que nos falamos pela última vez“