Entrevista: DC Liga dos Superpets e como encontrar sua força interior
Priscilla Alcantara, Marco Luque e Vitor Kley conversaram com a CAPRICHO sobre a nova animação e a importância da amizade
Quando um grupo de animais com poderes recém-descobertos precisa salvar o mundo, uma jornada cheia de aventuras, situações divertidas e momentos emocionantes começa a se desenrolar. Em DC Liga dos SuperPets, o público acompanha Krypto, o cão do Superman, conhecendo Ace, PB, Chip e Mirtes. Juntos, eles precisam entender como encontrar suas forças interiores para controlar as novas habilidades.
Com Marcelo Garcia, Duda Espinoza, Priscilla Alcantara, Ilka Pinheiros, Marco Luque, Angélica Borges e mais compondo o time de dubladores da versão brasileira da animação, o filme vai render boas risadas e até algumas lágrimas dos fãs.
Responsáveis pelas vozes da porquinha PB e do esquilo Chip, Priscilla e Marco conversaram com a CAPRICHO sobre seus personagens e os aprendizados que tiveram com cada um deles.
Encontrar a força interior
Enquanto tentam descobrir seus poderes e entendem a força que possuem, os personagens passam por um processo de autoconhecimento que os ajuda a compreender melhor quem são e do que são capazes. “A gente deve admirar muitas pessoas mas aprender também a olhar para si, que a gente também tem muito para admirar dentro de si. A gente tem muito para oferecer e às vezes nós apenas não reconhecemos isso“, contou Priscilla sobre o que aprendeu com a porquinha PB.
Já Marco ressaltou como é importante identificar nossas próprias qualidades. “[É] uma reflexão para as pessoas pararem de prestar atenção nas outras pessoas e se menosprezarem. E realmente perceber e reparar onde está o potencial de cada um porque é aí que você fica grande. E você vira o super-herói de si mesmo.”
“Quando a gente consegue se enxergar forte, automaticamente as pessoas passam a te enxergar assim, a te enxergar dessa maneira. E aí você se torna aquela pessoa forte que você sonhou, que você idealizou muitas vezes em outras pessoas“, destacou Marco.
Fãs e ídolos
Apaixonada pela Liga da Justiça, a porquinha PB não esconde sua admiração por Diana, mais conhecida como a nossa Mulher-Maravilha. E não é só ela que tem esse amor de fã por seus ídolos…
Priscilla divide esse traço de personalidade com a personagem e conta com outra grande diva como inspiração: “Eu também tenho também essa relação, por exemplo, com artistas, é do meu universo. Eu sou muito fã de Beyoncé – é a minha grande diva – e aí eu vi que a PB também compartilhava desse sentimento de adoração por alguém que admiro muito. Com certeza temos isso em comum.”
Conta Comigo
Na trilha sonora, uma canção chegou para tocar o coração das pessoas. Conta Comigo embala um momento bastante emotivo da história e Vitor Kley foi o responsável pela versão brasileira da música.
“Foi uma honra, na verdade. Acho que essa é a palavra que melhor define, mas ao mesmo tempo é um desafio muito grande. Me arrisco a dizer que foi uma das coisas mais difíceis que eu fiz nos últimos tempos por ter que me desconectar um pouco de algumas manias que eu tenho mesmo, como Vitor Kley, como cantor“, disse o artista à CAPRICHO quando mencionou o processo de produção da faixa.
“Tive que me desconectar um pouco de mim, mas ao mesmo tempo sendo eu também, em um outro momento da vida. Foi um desafio muito grande, mas acho que seriam essas duas palavras: honra e um grande desafio”, completou.
@wbpicturesbr Bora conhecer “Conta Comigo”, a canção que o @vitorkley fez especialmente para #DCLigadosSUperpets? Dia 28 de julho, somente nos cinema. Vamos nessa?
Ao pensar sobre o significado da canção, Vitor refletiu como é importante para ele mostrar o lado bom das coisas, sempre trazendo a ideia de que você pode ter alguém ao seu lado para se apoiar: “Eu sinto que é meio que uma missão, sabe? Eu acho que é importante a gente evidenciar as coisas boas, até mesmo de superação, de amizade, de ter o olhar para o próximo.”
Para o cantor, as amizades que são marcadas pela lealdade e honestidade são também as que levamos para a vida toda. “Quando a gente fala a real, mesmo que doa, a verdade vai sempre, no fim das contas, ser compreendida, não é? Porque é a verdade, não tem o que fazer. Não tem como fugir. Agora quando a gente acaba escondendo alguma coisa ou quando se trata de mentira – que mentira é uma coisa que me incomoda profundamente – eu acho que tudo começa a se complicar.”