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As Meninas Superpoderosas querem romper questões de gênero

A CAPRICHO entrevistou Nick Jennings e Bob Boyle, os produtores executivos do desenho

Por Gabriela Zocchi Atualizado em 20 set 2017, 15h51 - Publicado em 16 abr 2016, 11h50

Em fevereiro, o Cartoon Network anunciou que As Meninas Superpoderosas ganhariam novos episódios, ainda mais girlpower do que nunca. E, quando a série estreou, na semana passada, nosso coração se encheu de alegria ao rever as personagens fofinhas, mas poderosas, que fizeram parte de nossa infância.

Divulgação/ Cartoon Network

A CAPRICHO conversou com Nick Jennings e Bob Boyle, os produtores executivos da série, sobre os motivos para trazer o desenho de volta. “Eu diria que a série estava um pouco à frente de seu tempo quando ela foi lançada (em 1998). Se você prestar atenção ao que está acontecendo no mundo agora, os papéis que as mulheres têm e como Hollywood está abraçando protagonistas femininas, parece a hora perfeita para trazer de volta uma série com três protagonistas super-heroínas e transformá-las de vez em símbolos de empoderamento feminino“, explicou Nick. 

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“No mundo de hoje, é realmente legal que as garotas sejam ligadas em coisas de super-heróis. A cultura geek meio que ganhou primeiro plano entre as meninas e mulheres. Este é um momento ainda melhor para as garotas abraçarem isso e para os garotos se sentirem okay com mulheres no papel de super-heroínas. O mundo mudou e o gênero das pessoas não importa tanto“, completou o colega Bob Boyle.

Divulgação/ Cartoon Network

E por que eles acham que os super-heróis voltaram com tudo? “Bom, acho que super-heróis sempre foram bem populares, mas hoje temos uma visão mais ampla deles”, começou Nick. Bob completou: “No passado, os super-heróis eram pessoas perfeitas. Hoje, os roteiristas conseguem mostrar mais suas falhas e torná-los mais humanos. E isso é definitivamente o caso de As Meninas Superpoderosas. Elas são super-heroínas, mas não são perfeitas. Isso é o que faz com que as pessoas se relacionem com elas“.

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Essa vibe ainda mais feminista dos desenhos já podia ser vista no teaser da série, que mostrava Docinho dando uma surra em um cara que a chamava de princesa e tentava fazer a cidade voltar às suas “raízes de macho”. “Nós tentamos fazer uma série diferente que seja cheia de positividade, com crianças fazendo a coisa certa e se empoderando para mudar o mundo. Isso até faz parte da nossa música tema: ‘Quem é poderosa? Somos poderosas’. Acho que isso resume a série”, explicou Bob. 

Muito legal ver um desenho divertido com tanto conteúdo importante por trás, né? E mais uma vez o mundo foi salvo graças às Meninas Superpoderosas!

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As Meninas Superpoderosas querem romper questões de gênero
A CAPRICHO entrevistou Nick Jennings e Bob Boyle, os produtores executivos do desenho

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