Quem acha que Arthur Aguiar é só ator e cantor, está muito enganado. No final de agosto, ele lançou de seu primeiro livro, Muito Amor, por favor, ele provou que também é um ótimo escritor (não que a gente não imaginasse ao ouvir as letras das músicas dele, né?).
Mas não foi tão fácil convencer Arthur a entrar nesse ramo, já que, na época, ele estava também finalizando seu disco e gravando a novela Êta Mundo Bom. Em entrevista à Capricho, ele contou que sua amiga, a escritora Thalita Rebouças, que insistiu para que ele começasse a escrever. “Eu fiquei com muito medo, num primeiro momento, de topar. Mas como era um desafio, e eu adoro desafios, eu falei: ‘Pô, então beleza, vamos nessa. Se você acha que eu sou capaz de fazer, então vamos tentar‘”.
Muito amor, por favor reúne textos em forma de contos que mostram o amor sob o ponto de vista dos quatro elementos. Fred Elboni relaciona-o ao ar, Ique Carvalho ao fogo, Matheus Rocha à terra e Arthur faz a relação com a água. “Os outros autores do livro são muito bons e eu achei que a mistura ficou muito bacana. Cada um tem uma maneira de escrever e foi ótimo poder estrear com autores que já têm experiência. Foi bom poder dividir essa responsabilidade com eles e saber que os fãs gostaram, né?”.
Como foi o último autor a entrar no projeto, ele não pode escolher seu elemento. “A água acabou ficando para mim, mas foi muito legal, porque se eu tivesse que escolher, escolheria a água mesmo. Não foi tão fácil, mas foi um exercício bacana pensar como eu poderia, dentro da história que eu queria desenvolver, relacionar a água“, ele contou.
Mas foi bem corrido, viu? Arthur entrou no projeto a 25 dias de seu lançamento na Bienal do Livro e, por isso, teve que escrever quase um conto por dia. “Eu componho as minhas músicas, mas nunca me forcei a escrever nada. Eu sempre deixava vir uma inspiração e escrevia a música, mas, ali, eu tinha um prazo, então era a primeira vez que eu tinha que me forçar a todo dia sentar e escrever alguma coisa. Até o 3º, 4º conto foi bem complicado para eu entender como funcionava, mas depois fluiu. Eu desenvolvi bem rápido as histórias. Acho que peguei o jeito.”
Quando perguntado se, para escrever, ele se inspirou em algum caso de sua vida pessoal, a resposta foi negativa. “Eu me inspirei no amor, basicamente. Quis dar espaço para cada pessoa imaginar alguma coisa daquela história e se aproximar dela de uma maneira. Eu acho que, quando você conta uma história sua, já muito engessada, você não dá espaço para as pessoas imaginarem coisas diferentes, sabe? Então eu quis, realmente, criar histórias e deixar cada um ter sua interpretação.”
Para Arthur, poder ter a chance de inspirar seus fãs a lerem mais é a melhor parte. “Eu recebi muitas mensagens de tipo: ‘Poxa, adorei o livro, já quero o segundo’ ou pessoas que diziam: ‘Comprei o livro por causa do Arthur, mas adorei o Fred, ou o Ique, ou o Matheus’. As pessoas foram conhecendo outras coisas e isso é muito legal”.
Esse Arthur é maravilhoso, né? Não podemos mais assisti-lo em Êta Mundo Bom, mas quem quiser já pode comprar seu livro em todas as livrarias brasileiras ou ouvir seu álbum O Que Te Faz, disponível em todas as plataformas digitais e também na versão física.
Normani, Heather Morris e Simone Biles dançam Fifth Harmony
