Falta exatamente um mês para as eleições gerais de 2022
E para você eleger os candidatos que estão conectados com o que você acredita e quer para o país.
É isso mesmo: estamos a exatamente um mês para eleições gerais de 2022, realizadas em 2 de outubro.
Pois é, o tempo passou muito rápido – e você não está sozinha nessa sensação. Se até ontem campanhas nas redes sociais e o seu artista preferido estavam incentivando você a tirar o título de eleitor, agora já passou da hora de intensificar a avaliação dos candidatos e candidatas para ocuparem cargos no Executivo e Legislativo – a nível federal e no seu estado.
Aqui no CH na Eleição a gente já te explicou o que é o voto consciente e como ele pode te ajudar a escolher candidatos; o que fazem os deputados, senadores e também o Presidente; além do papel do TSE e porque as urnas eletrônicas são não só seguras mas referência para todo o mundo.
Mas sabe o que pode te incentivar ainda mais a votar e a colocar todo esse conhecimento na prática? O fato que de podemos, sim, mudar a realidade. Meninas e mulheres brasileiras se consolidam cada vez mais como a maioria do eleitorado brasileiro; neste ano, nós somos a maior parte dos eleitores e esta foi a maior marca registrada na série histórica.
Segundo dados dos TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgados nesta sexta-feira (15), ao todo, meninas e mulheres são 82.373.164 eleitoras, o que equivale a 52,65% do total – isso mesmo, mais do que a metade de todos os aptos a votar no país. Entre os homens são 74.044.065, eleitores, um total de 47,33%.
Uma explicação possível para este engajamento é porque meninas e mulheres, principalmente as mais pobres e que são chefes de família, sofrem com os efeitos da crise econômica e são mais afetadas por benefícios sociais. Nesse contexto, é esperado que busquem soluções que garantam algum tipo de segurança em momentos críticos como o que vivemos.
E atenção: todo o país registrou 156,4 milhões de eleitores aptos a votar em outubro, um número recorde na história eleitoral do país. São 9,1 milhões de eleitores a mais que em 2018, com um crescimento de 6,21%.
E a quantidade de eleitores das faixas etárias entre 16 e 17 anos — que não são obrigados a votar, ou seja, nossa galera — foi determinante para o aumento desse número.
O número de meninas eleitoras, entre 16 e 17 anos, quando o voto ainda é facultativo, chegou a 1.157,461. Enquanto o número de meninos na mesma faixa etária ficou em 957.485.
Por aqui no CH na Eleição a gente também participou dessa campanha de incentivo ao voto jovem e vamos continuar acompanhando as eleições para colaborar com o envolvimento da nossa galera – afinal, já deu para perceber que com tantos novos eleitores, os políticos com certeza estão interessados em nós, certo?
Ter novos eleitores significa uma nova base de eleitorado, o que também quer dizer que essas pessoas podem determinar os rumos da eleição. E, em um ano tão importante, com questionamentos até sobre a legitimidade da urna eletrônica, é essencial fazermos um uso consciente do nosso poder de voto – e até das nossas redes sociais.
Vamos juntas nessa e bora #CapricharNoVoto? <3