oceira, ardência, incômodo, inchaço e muito desconforto na região íntima. Você já sentiu esses sintomas?
Embora muito difíceis de serem lidados pelo forte incômodo, é comum que a maioria das mulheres passe, pelo menos em algum momento da vida, por episódios como esse, que podem estar associados a diversos quadros. Contudo, uma das razões mais comuns para estes tipos de sintomas é a famosa – e temida – candidíase.
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Neste S.O.S. Sexo, convidamos a médica ginecologista Juliana Teixeira Gomes para entender melhor sobre a candidíase e como preveni-la. Mas, antes, é importante lembrar que se você sentir ou notar qualquer um dos sintomas citados acima, ou outros, marque uma consulta com sua ginecologista imediatamente para entender o que está motivando essas reações e qual o melhor tratamento – para tratar a candidíase, por exemplo, é preciso de remédio.
A candidíase é uma infecção que surge a partir do desequilíbrio da flora vaginal. Nessa região, diversos microrganismos vivem de maneira equilibrada e em pouca quantidade, como lactobacilos e fungos. A candidíase surge quando há a proliferação desses fungos, ou seja, aumenta a quantidade deles, o que gera incômodo, ardência, coceira e outros sintomas na região íntima.
O nome candidíase, inclusive, vêm do fungo Cândida albicans, o mais frequente de se proliferar e causar a infecção.
O que motiva o desequilíbrio da flora vaginal?
Muitas vezes, nem os médicos, nem pacientes conseguem descobrir exatamente o que causou o desequilíbrio em primeiro lugar, como explica a ginecologista. O estresse, por exemplo, ainda não possui muita evidência científica de que forma o desequilíbrio emocional causaria também um desequilíbrio na flora vaginal, embora seja frequentemente levantado por mulheres como principal causa ou motivador para a candidíase.
Outros dois fatores principais listados pela doutora Juliana como comuns em causarem candidíase são: não utilizar preservativos nas relações sexuais e a higienização da calcinha e da área íntima de forma inadequada. Além disso, ela também pontua que algum hábito do dia a dia da pessoa também pode ter provocado o desequilíbrio, mas é preciso uma análise minuciosa e exames para entender melhor cada caso. Até porque, toda mulher, independente da idade, está vulnerável a ter esse desequilíbrio na flora e, por isso, é importante entender cada caso de forma separada.
De maneira similar, o tratamento também vai depender de qual tipo de fungo causou a infecção no seu organismo e quão infectada você está para conseguir entender qual o melhor remédio e cuidados para o seu caso. Por isso, a dica da ginecologista é básica: “Marque uma consulta com seu ginecologista se você tá sentindo esses sintomas e use preservativos sempre!“.
Confira a explicação completa da ginecologista!
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