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Sobe para 20 número de mulheres supostamente estupradas por anestesista

Novos casos estão sendo investigados pela Polícia Civil: "Podemos dizer que ele [Giovanni Quintella] é um criminoso em série", conclui delegada

Por Isabella Otto Atualizado em 14 jul 2022, 11h52 - Publicado em 14 jul 2022, 11h48
Imagem de Giovanni Quintella Bezerra, médico anestesista preso em flagrante por estupro de vulnerável. Ele é um homem branco, por volta dos 30 anos, com cabelo curto e barba
Arquivo Pessoal/Reprodução

A Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, informou que está investigando ao menos 20 casos suspeitos de mulheres que podem ter sido violentadas sexualmente pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos.

Segundo informações das autoridades, esses crimes teriam ocorrido nos últimos meses, no Hospital Estadual da Mãe de Mesquita, referência no atendimento de gestantes do SUS na Baixada Fluminense.

O crime de estupro de vulnerável que rendeu o flagrante, a prisão e o início das investigações ocorreu na madrugada de segunda-feira (11), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, outra instituição da rede estadual referência em atendimento a gestantes.

“A gente já sabe que a sedação era desnecessária. Acredito que ele as sedava para cometer o crime. Por conta disso, ele já comete também uma violência obstétrica por conta da sedação desnecessária. Pela repetição, são ações criminosas que observamos e, pela característica compulsiva das ações dele, podemos dizer que ele é um criminoso em série”, esclareceu em coletiva de imprensa a delegada Bárbara Lomba, responsável pelo caso.

A prisão preventiva de Giovanni Quintella Bezerra foi decretada na última terça-feira (12), durante Audiência de Custódia, no RJ. Ele se encontra em uma cela isolada, localizada na galera F do Complexo Penitenciário de Bangu.

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A chegada do anestesista à penitenciária foi marcada por vaias, xingamentos e ameaças de outros detentos. “Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender“, disse uma fonte ao jornal EXTRA, que morava próxima à Giovanni e sua família, na Barra da Tijuca.

O anestesista trabalhava também nos hospitais da rede particular Copa Star, Barra D’Or, Rio Mar e Balbino, como médico assistente. Até o momento, nenhum deles informou se pretende abrir uma sindicância para apurar supostos casos de estupro de vulnerável e violência obstétrica cometidos nas instituições privadas.

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