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“Se o machismo acabasse hoje, ninguém mais me cobraria para ter filhos”

No 3º vídeo do nosso especial do mês das mulheres, Yili Wang e Shantal Verdelho dão a real sobre um mundo livre da misoginia

Por Da Redação Atualizado em 10 mar 2022, 17h41 - Publicado em 10 mar 2022, 17h35

No dia 8 de março, a CAPRICHO lançou seu especial em celebração ao mês das mulheres. Desta vez, o exercício era imaginar uma sociedade em que o machismo não mais existisse. Até a próxima terça-feira (15), publicaremos um vídeo por dia e, no de hoje, apresentamos as falas de Yili Wang e Shantal Verdelho.

thumb yili e shantal
Reprodução/CAPRICHO

Yili é chinesa, mora no Brasil, é professora de Mandarim e tem mais de um milhão de seguidores no TikTok. Como uma mulher amarela, ela acredita que não ganharia mais apelidos pejorativos como “chinesinha” e “japinha” com tanta frequência, caso o machismo não mais se fizesse presente.

 

Além disso, ela acredita que o papel da mulher na sociedade também mudaria. “Se o machismo acabasse hoje, ninguém mais me perguntaria por que eu não sei fazer comida e ninguém mais me cobraria para ter filhos, que é a ‘função da mulher’“, opina.

Shantal, que recentemente sofreu um caso de violência obstétrica, acha que o mundo teria uma potência muito maior sem a desigualdade de gênero: “Se a sociedade acreditasse mais na mulher, alcançaríamos um patamar platenário muito mais evoluído”, garante.

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Comportamento
“Se o machismo acabasse hoje, ninguém mais me cobraria para ter filhos”
No 3º vídeo do nosso especial do mês das mulheres, Yili Wang e Shantal Verdelho dão a real sobre um mundo livre da misoginia

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