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Sacolas plásticas ficam fora de circulação no RJ a partir desta quarta, 26

Comércios do Rio de Janeiro estão proibidos de distribuir ou vender sacos descartáveis não-biodegradáveis

Por Isabella Otto Atualizado em 26 jun 2019, 18h53 - Publicado em 26 jun 2019, 11h00

Nesta quarta-feira, 26, entra em vigor no estado do Rio de Janeiro a Lei nº 8.006/18, publicada há um ano. Ela proíbe que comércios distribuam ou vendam sacolinhas plásticas descartáveis que não sejam feitas com algum tipo de material biodegradável.

Image Source/Getty Images

Fábio Queiróz, presidente da Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro), explica mais sobre a medida: “As sacolas plásticas brancas, convencionais, não estarão mais nas nossas lojas e serão substituídas por sacolas compostas por, no mínimo, 51% de recursos renováveis, como a cana-de-açúcar, com resistência de 4kg, 7kg ou 10kg, e que suportarão de 20 a 50 idas ao supermercado. Mas faço um apelo: adote uma bolsa para ir ao supermercado, de lona, de ráfia, essa é a solução”.

O prazo do dia 26 vale para a grandes empresas. As micros têm mais 6 meses para se adaptarem à mudança. As novas sacolas são verde ou cinza. O intuito é diminuir a quantidade de descartáveis que são jogados no lixo diariamente. Em média, estima-se que cada brasileiro produza 383 kg de lixo anualmente, de acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

Em São Paulo, em 2011, a Lei municipal nº 15.374 entrou em vigor. Ela também proíbe a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas nos comércios, sendo que as novas sacolinhas também são verde ou cinza. Apesar de serem menos nocivas ao meio ambiente, as famosas “sacolas plásticas verdes” ainda são feitas de plástico e a maioria das pessoas não as reutiliza – mesmo que seja transformando-as em sacos de lixo. Imagina jogar um saquinho plástico dentro de outro saco plástico?!

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Algumas versões dessas sacolinhas são chamadas de oxi-biodegradáveis, que se desintegram mais rapidamente no meio ambiente, mas não de maneira completa. Afinal, como já foi falado, ainda há plástico na composição. O mais indicado é que todo e qualquer tipo de saco plástico seja substituído por ecobags, e que os lixos sejam descartados em sacos de cana de açúcar, por exemplo. É um mundo ideal, é verdade. Por ora, fiquemos felizes com essas pequenas grandes medidas, e que elas realmente surtam efeitos e sirvam para conscientizar a população.

Esse glitter saltitante é biodegradável, viu? Há! Reprodução/Reprodução
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