Quanto tempo você pode dormir sobre o próprio braço sem perdê-lo?
Parece bobo, mas a gente bem sabe que você já sentiu aquele formigamento depois de cochilar sobre o próprio braço na aula.
Quem nunca encontrou aquela posição ideal para pegar no sono, mas acordou minutos depois com o braço todinho formigando? Há algumas pessoas que, inclusive, conseguem capotar e até sonhar em plena sala de aula! E o travesseiro, no caso, é o querido bracinho. Ou a mochila. Mas o braço chama sempre menos atenção, né? (risos) Mas por quanto tempo, afinal, você pode dormir sobre essa parte do corpo sem precisar amputá-la por falta de circulação?
Teoricamente falando, seu braço não cairia porque (1) aquela sensação incômoda de formigamento, que dá até vontade de chorar de tanto rir, não deixaria e, consequentemente, (2) você não perderia o braço por conta de infecções causadas pela gangrena (morte do tecido devido falta de fluxo sanguíneo). Ou seja, todo o desconforto que você sente – e que carinhosamente chama de “braço dormindo” – é apenas uma reação natural do corpo dizendo: “Se você não mudar de posição e parar de interromper este fluxo de sangue, amiga, vai dar ruim!”.
De acordo com o livro Almanaque Geek Para a Dominação do Mundo, de Garth Sundem, quatro horas é o tempo limite que você aguentaria dormindo na mesma posição sobre o próprio braço. Depois disso, as extremidades, como a mão, começariam a gangrenar devido à falta de circulação sanguínea. Contudo, após uma hora cochilando em cima do braço, você já começaria a sofrer complicações graves – sem contar que sentiria o maior e pior formigamento de todos os tempos!
A qual conclusão chegamos? Nada de dormir durante aquela dobradinha de matemática, hein? Você pode acabar sem o braço. Brincadeiras à parte, esse é o tipo de curiosidade que você pode usar quando ficar sem assunto naquele primeiro encontro. Ela é legal, maneira, mas não vai mudar muito a sua vida.
Ah! Você pode utilizar o mesmo cálculo para, por exemplo, casos graves de soterramento. Se algo ficar sobre seus braços ou pernas por mais de quatro horas… É, bom, vamos deixar para lá.