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‘Quando eu era criança, estava longe de ser bonita’, afirma Malía

Inspiração de Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, Malía prova que representatividade é tema de todos os meses do ano, não só de novembro.

Por Isabella Otto Atualizado em 22 nov 2017, 15h12 - Publicado em 22 nov 2017, 14h57

Antes de se tornar Malía Machado e assinar um contrato com a Universal Music Brasil, Isadora participou em abril do projeto da CAPRICHO chamado #BeTheChange, que mostra como garotas estão fazendo a diferença ao redor do mundo. Agora, Malía é cantora e está na moda… Mas o que é estar na moda para você? É vestir tudo o que te vendem? É montar os mesmos looks que vê nas redes sociais? É ter milhares de seguidores? Para a Malia, de 18 anos, moda é expressão, é resistir àquelas pessoas que acham que podem ditar o que é certo e o que é errado. Na rede social e na vida, Isa transborda. “Existe um mundo além das tendências, que também é uma forma de resistência”, opina a it girl da Cidade de Deus, comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro.

Isadora Machado: Be The Change
Reprodução/Reprodução

Isa faz o que chamamos de moda acessível. Afinal, ela tem consciência de que fala com meninas negras e pobres, que não podem comprar as caras roupas de grifes que veem nos editorias de revistas e no feed do Instagram. A carioca cria sua própria moda, customizando roupas, improvisando, afrontando. Sabia que o vestido abaixo, usado por ela em sua formatura do colegial, não passa de um pano? A estudante tinha menos de R$ 50 para investir no projeto “vestido dos sonhos”. Então, ela comprou o tecido, fez um short com parte dele e enrolou a outra parte no próprio corpo.

https://www.instagram.com/p/BPSj_0Pgc1w/?taken-by=isismac

Mas não é só através do que veste que Isa luta por seus direitos como mulher, negra e ativista. Dona de uma voz incrível, a carioca canta, encanta e bota na roda discussões necessárias envolvendo meritocracia e apropriação cultural. “As pessoas querem usar as mesmas coisas que eu e minhas irmãs usamos, mas elas não querem saber da nossa história, elas não querem nos ouvir”, problematizou a jovem em dezembro de 2016, quando concedeu uma entrevista para a CAPRICHO.

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Malía Machado é, por exemplo, a inspiração da Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A atriz já chegou a mandar uma mensagem para a carioca dizendo que sempre mostra as fotos dela para a filhinha. Representatividade importa, sim! “A gente tem um padrão, que é o europeu. Então, tudo o que vem de África é ao contrário do padrão de beleza(…) Quando as crianças começam a enxergar a beleza que eu tenho, aí eu vejo a revolução, aí eu vejo a mudança”, finaliza.

A carioca da Cidade de Deus é a última protagonista da primeira temporada do #betheCHange, projeto da CAPRICHO que conta a história de quatro garotas que estão mudando a realidade em que vivem. Curta, compartilhe, debata, seja a mudança!

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‘Quando eu era criança, estava longe de ser bonita’, afirma Malía
Comportamento
‘Quando eu era criança, estava longe de ser bonita’, afirma Malía
Inspiração de Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, Malía prova que representatividade é tema de todos os meses do ano, não só de novembro.

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