Continua após publicidade
Continua após publicidade

Polícia pede acesso ao BBB pra interrogar Paula por intolerância religiosa

'Vamos ao local para confrontar o que vimos nos vídeos', afirma delegado da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Por Amanda Oliveira Atualizado em 26 fev 2019, 10h30 - Publicado em 26 fev 2019, 10h30

As conexões entre o Big Brother Brasil 19 e a polícia do Rio de Janeiro continuam aumentando. Desta vez, Gilbert Stivanello, delegado da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), solicitou entrada na casa do BBB para interrogar a participante Paula Sperling, após investigações por intolerância religiosa.

Paula já recebeu acusações de racismo e intolerância religiosa no programa. TV Globo/Reprodução

De acordo com o Jornal Extra, o delegado declara que o objetivo do interrogatório é confrontar o conteúdo que foi visto em vídeos da participante. “A questão em análise é de intolerância religiosa. Ainda há dúvida no fato de haver crime na fala dela e a conversa vai ajudar bastante a elucidar”, Gilbert diz.

Além de falas racistas, Paula também é autora de frases que levantam a questão da intolerância religiosa. Em uma conversa com Diego e Hariany, a participante disse que sentia medo de Rodrigo por ele ter contato com “esse negócio de Oxum”. Oxum, ao qual ela se refere, é um orixá popular em religiões de matriz africana. Ao ser questionada por Hariany, que disse que as pessoas achariam que Paula é preconceituosa, a sister negou preconceito e afirmou: “Nosso Deus é maior”. 

Continua após a publicidade

Se a Globo permitir a entrada da equipe na casa, o delegado diz que conversará com Paula em um espaço reservado e sigiloso. “Vou conversar ainda com Rodrigo, para saber se ele se sentiu ofendido. É preciso ouvir todas as partes”, afirma.

No início do mês, a mesma delegacia também abriu um inquérito para apurar Paula e Maycon Santos, participante já eliminado. Gilbert, contudo, revela que Maycon não será mais investigado por intolerância religiosa. “O que eu vi nas imagens dele foi uma situação meio fantasiosa. Não vi sugestão de ato de intolerância religiosa”, declara.

Por enquanto, a Rede Globo ainda não se posicionou sobre a situação.

Publicidade

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.