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Os 5 tipos de absorvente mais comuns e como eles funcionam

De quanto em quanto tempo preciso trocar? Meninas virgens podem usar absorvente interno? Tire essas e outras dúvidas relacionadas ao tema.

Por Malu Pinheiro Atualizado em 23 jul 2018, 18h42 - Publicado em 14 dez 2017, 17h00

Cólica, inchaço, mau humor… Menstruação pode ser um problema para muitas meninas. Mas isso pode ser amenizado se você souber escolher direitinho o tipo de absorvente que te deixa mais segura e confortável. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, e Fernanda Araújo, ginecologista do Hospital Bandeirantes, nos ajudaram nessa missão. Olha só!

Exemplos de absorventes higiênicos e protetor diário. Reprodução/Reprodução

1. Protetor diário
O ideal é que se use esse tipo de absorvente apenas no dia em que começa a menstruação ou no dia em que ela está terminando. Ou seja, quando o fluxo estiver menos intenso. Apesar do nome, ele não deve ser usado diariamente, viu? Todos os dias nós produzimos secreções, que são perfeitamente normais, e por isso é necessário que a região genital transpire e “respire”. O abafamento e acúmulo destas secreções podem aumentar a chance de proliferação de micro-organismos, principalmente de fungos, que podem vir a dar coceira, mau cheiro e, em casos mais graves, infecções. Protetor “diário”, então, é para ser usado só no finalzinho do período menstrual.

2. Absorvente higiênico
É o mais comum e aposto que você tem um pacotinho guardado no armário! Existem vários tamanhos, coberturas e modelos. Quando o fluxo ainda está fraco, os absorventes mais finos e sem abas dão conta de segurar a menstruação, podendo ser trocados a cada quatro horas. Nos outros dias, dependendo também do seu fluxo, o mais indicado é o absorvente com abas, pois ele permite um conforto maior e evita que você suje a calcinha. Ah! Nesses dias mais chatinhos, você também precisará trocar o absorvente com mais frequência (para não correr riscos, troque a cada três horas). Quando for dormir, opte pelos modelos noturnos, eles são mais resistentes e podem ficar no corpo por mais tempo. Se o absorvente irrita a sua pele uma dica legal é fugir dos que possuem cobertura seca e escolher os de algodão ou de celulose.

3. Absorvente interno
Ainda um tabu para muitas garotas, o absorvente interno tem ganhado mais fãs a cada dia. A parte mais difícil é ter intimidade com o seu corpo para colocar o absorvente sem sustos, mas, depois disso, tudo fica mais fácil. Além de higiênico, o fluxo da menstruação não entra em contato com o ar e, por isso, você não fica com nenhum tipo de odor. Ele é confortável (sim, se você colocar direitinho, você nem vai senti-lo dentro de você), seguro (não, você não vai perdê-lo dentro de você) e prático. Já que o absorvente está dentro do seu corpo e, portanto, não molha, você pode usar e abusar do mar e da piscina – isso é uma das maiores vantagens do absorvente interno. É só prestar atenção na troca. Ela precisa ser feita de quatro em quatro horas. Meninas virgens podem usar esse tipo de absorvente. Elas só precisam tomar mais cuidado, pois, dependendo do tamanho do absorvente interno e do tipo de hímen, há um risco, mesmo que pequenininho, de a membrana ser rompida. Por isso, vale fazer uma visitinha ao ginecologista antes, ok?

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Absorvente interno, esponja absorvente e coletor. Reprodução/Reprodução

4. Coletor menstrual
O coletor ? também conhecido como “copinho” ? é feito de plástico, um material bem maleável e hipoalergênico. Ele deve ser introduzido na região genital durante o período menstrual, coletando todo o sangue dentro dele. Na embalagem, é dito que a garota pode ficar com ele até doze horas, mas o ideal é retirar o coletor a cada quatro horas para ser lavado (com água e sabão neutro) e introduzido novamente. Aí, a higiene das mãos é fundamental, antes e depois da troca do coletor. Depois de lavá-las, dobre o coletor em “U”, procure uma posição confortável, pode ser sentada no vaso sanitário, e introduza no canal vaginal. Como o coletor é lavável, ele pode ser utilizado várias vezes, reduzindo os custos com o absorvente normal. Se bem cuidado e limpo, ele pode durar até 10 anos. Em relação ao hímen, as chances de rompimento são maiores. Isso porque na hora de introduzir o coletor, ele entra fechadinho, igualzinho um absorvente interno, mas na retirada ele sai aberto, então o hímem pode se romper mais facilmente.

5. Esponja absorvente
Ainda bem desconhecida no Brasil, a esponjinha é muito usada pelas europeias. Ela é indicada para as que possuem alergias aos componentes industrializados dos absorventes. Ela tem uma abertura, em formato de coração, para encaixar o dedo e facilitar a colocação no canal vaginal (entra fechadinha e depois se abre, mas sem riscos de rompimento do hímen). Como todo absorvente interno, a atenção na colocação e com a higiene das mãos deve ser redobrada. Totalmente descartável, a esponjinha deve ser trocada exatamente igual ao absorvente interno, de quatro em quatro horas. Ela promete liberdade total à mulher: permite, sem causar incomodo a natação e/ou contato com mar, sauna, academia, prática de esportes e, o mais inusitado, pode ser usada durante as relações sexuais. A esponjinha pode ser encontrada em algumas lojas virtuais.

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