Olimpíada histórica! Brasileiras batem recorde de medalhas em Tóquio 2020

O primeiro recorde das mulheres foi batido em Pequim 2008; garra e talento lutam contra adversários do próprio país, como falta de investimento e machismo

Por Isabella Otto Atualizado em 4 ago 2021, 12h01 - Publicado em 4 ago 2021, 11h20
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CAPRICHO/Divulgação

As atletas olímpicas brasileiras haviam conquistado o maior número de medalhas em uma edição das Olimpíadas em Pequim 2008 [sete, no total], mas daí chegou Tóquio 2020 e o jogo virou! São oito garantidas até agora, com chances de mais!

Laura Pigossi e Luisa Stefani no pódio, após conquistarem uma medalha olímpica inédita para o Brasil no tênis, em Tóquio
Laura Pigossi e Luisa Stefani no pódio, após conquistarem uma medalha olímpica inédita para o Brasil no tênis, em Tóquio Clive Brunskill/Getty Images

A boxeadora Bia Ferreira vai disputar a semifinal e ainda não subiu ao pódio, mas já traz, pelo menos, o bronze na mala. Mas outras sete já subiram: a skatista Rayssa Leal, a ginasta Rebeca Andrade, a judoca Mayra Aguiar, a maratonista aquática Ana Marcela Cunha, as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, e as tenistas Luisa Stefani e Laura Pigossi.

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Vale ainda destacar que a ginasta Rebeca Andrade, de 22, conquistou duas medalhas olímpicas para o Brasil, sendo uma inédita: ouro no salto (além da prata, no individual geral). Ela também garantiu o posto de primeira mulher a ganhar duas medalhas para o país em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. A dupla de tenistas Luisa Stefani e Laura Pigossi também ganharam em Tóquio a primeira medalha [de bronze] da história do tênis brasileiro.

Na contramão, é importante ressaltar que muitos esportistas brasileiro, em sua maioria mulheres, sofrem com a falta de incentivo e patrocínio desde as categorias de base. Após eliminação em Tóquio, a atacante Marta criticou a falta de investimento no futebol feminino e a diferença entre salários pagos, que obviamente reflete no desempenho dos times. “O peso de quem não trouxe a medalha não é das jogadoras, é de quem não investe no futebol feminino brasileiro”, disse a detentora do título de maior artilheira das Copas de Futebol, tanto da masculina quanto da feminina.

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Comportamento
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O primeiro recorde das mulheres foi batido em Pequim 2008; garra e talento lutam contra adversários do próprio país, como falta de investimento e machismo

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