O que a minha ‘lista de sonhos’ me ensinou sobre abraçar mudanças
Gabie Fernandes conta como foi olhar para o passado e para o futuro com uma nova perspectiva, a partir das suas anotações
Eu sou fã número um de listas. Adoro uma listinha pra chamar de minha. Meu único defeito é não ler as anotações depois, fazer o que!? Sou boa em ter ideias e péssima em recordá-las.
Meu bloco de notas é um campo minado e sem lei: listas de compras, ideias de textos, frases soltas que meus amigos e familiares soltam e eu acho geniais, indicações de livros e filmes e o clássico. Fora os objetivos organizados em pontinhos um abaixo do outro.
Esses dias, em completo desespero para achar uma ideia decente de roteiro pro meu podcast – O só Ouço Falar – eu fui vasculhar as minhas notas no celular e cheguei numa lista de sonhos que eu fiz em janeiro.
Fiquei feliz em perceber que vários dos objetivos foram concluídos com sucesso antes mesmo da metade do ano e também completamente perplexa ao ver que vários pontinhos ali não tem o menor sentido pra mim hoje.
Não é impressionante como as coisas mudam numa velocidade que a gente nem acompanha? Isso me faz pensar que eu não tenho a menor ideia de como a minha vida vai estar daqui uns anos, ou meses, ou até dias. Quem serão meus próximos amigos? Quem vai sair da minha vida? Aonde eu vou morar e pra onde eu vou viajar? Quem mais eu vou conhecer?
Não é estranho pensar que tanta gente que você já amou não faz mais parte do teu dia a dia ou que de repente uma coisa tão especial e inesperada aconteceu e agora tudo faz sentido por causa dessa coisa completamente não planejada!?
Se eu pudesse fazer uma lista de aprendizados importantes pra levar pra vida, seria assim:
- Beba água.
- Abrace as mudanças.
- Não surte.
Qual é a sua?