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Nós estamos obcecadas pela atiradora sul-coreana ‘futurista’ e marrenta

Kim Ye-ji, atleta sul-coreana de tiro esportivo, está fazendo o maior sucesso após sua participação nas Olimpíadas de Paris

Por Da Redação 3 ago 2024, 13h00
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sta na foto acima não é uma personagem de filme futurista. É Kim Ye-ji, atleta sul-coreana de tiro esportivo. E esses óculos todos estilosos vão além de um mero acessório, na verdade, eles são fundamentais para auxiliar na hora de executar o tiro. Após aparecer nas Olimpíadas de Paris, Kim, de 31 anos, conquistou a galera nas redes com seu jeito “marrento” e seu estilo descolado e ganhou fãs do mundo inteiro – inclusive aqui do Brasil.

No último domingo (28), ela ganhou a prata na prova de pistola de ar de 10 metros. Além da performance, o look da atleta, com uma jaqueta da fila, boné e um elefantinho de pelúcia pendurado no bolso de suas calças, também chamou atenção. A galera elogiou o quanto ela é descolada e cheia de atitude.

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Após a aparição nas Olimpíadas, os mais novos fãs de Kim resgataram um vídeo mais antigo da atleta competindo em Azerbaijão em maio deste ano. A postura séria, sem esboçar emoções e totalmente focada e confiante conquistou o pessoal.

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Mais do que só entretenimento, o sucesso de Kim Yeji nas redes enfatiza o papel importante que as Olimpíadas têm de aproximar o público em geral de modalidades pouco conhecidas e de dar mais visibilidades para os atletas desses esportes. O quanto você sabia de tiro esportivo antes dela viralizar? Com certeza, muita gente passou a conhecer o esporte só agora.

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Podemos dar outro exemplo citando um caso brasileiro: a judoca Bia Souza, que garantiu o primeiro ouro do Brasil nestas Olimpíadas, era um rosto desconhecido da maioria das pessoas antes do seu feito incrível. Após a vitória que lhe tornou campeã olímpica, a atleta saiu de cerca de 13 mil seguidores para mais de 2 milhões de pessoas no Instagram. Apesar do judô ser um esporte bem conhecido e popular, ele não é tão valorizado e incentivado no nosso país – principalmente se compararmos com o futebol, por exemplo. Esperamos que isso vá além da época olímpica e a modalidade ganhe mais força e incentivo.

Além disso, a competição mundial quebra fronteiras geográficas e aproxima pessoas de todos cantos do planeta, promovendo uma troca cultural interessante, como vimos na repercussão de  Shaun Gill, único representante de Belize, país da América Central, que ganhou o apoio e carinho da calorosa torcida brasileira. E com Kim Yeji não foi diferente.

Sim, estamos obcecadas pela Kim e pelas Olimpíadas!

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