Meta: entenda a mudança de nome da empresa Facebook, de Mark Zuckenberg
Qual foi a motivação? A gente te explica! Mas já saiba que a companhia vai investir mais de US$ 150 milhões na criação de uma realidade aumentada
O Facebook anunciu durante o Connect, evento anual do grupo, que aconteceu na última quinta-feira, 28, que vai mudar de nome! A empresa que administra a rede com o próprio nome, e também o Instagram e o Whatsapp, passa a se chamar Meta, em referência ao conceito de metaverso (realidade virtual).
De acordo com Mark Zuckenberg, a palavra vem do grego “metá” e significa “além”. “Estou orgulhoso do que construímos até agora e animado com o que vem a seguir – à medida que avançamos além do que é possível hoje, além da restrição das telas, além dos limites da distância e da física, e em direção a um futuro onde todos possam estar presentes uns com os outros, criar novas oportunidades e vivenciar coisas novas“, disse.
A mudança tem a ver com um nova postura da marca, que deseja passar de uma companhia de aplicativos para uma empresa focada na interação de pessoas como na realidade de um vídeo game 3D. “Somos uma empresa com foco em conectar pessoas. Hoje, somos vistos como uma empresa de mídia social. Construir aplicativos sociais sempre será importante para nós, e há muito mais para construir. Mas, cada vez mais, não é tudo o que fazemos. Em nosso DNA, construímos tecnologia para aproximar as pessoas. O metaverso é a próxima fronteira para conectar pessoas, assim como as redes sociais o eram quando começamos“, disse Zuckenberg.
O dono da companhia também anunciou que investirão US$ 150 milhões na formação de programadores em realidade virtual e realidade aumentada. “Ao invés de apenas olhar para a tela, você estará nela”, disse Sue Young, diretora de produtos do Facebook.
A mudança acontece em meio a um vazamento de documentos por Frances Haugen, ex-gerente de produtos do Facebook, que depôs contra a empresa no Senado americano. De acordo com o The New York Times, um relatório interno da companhia de 2019 concluiu que seus algoritmos fomentavam à proliferação de discursos de ódio e desinformação – mas mesmo assim os mecanismos seguiram sendo usados.