Começa hoje, quinta-feira (17), a sétima edição do HackTown, principal evento 100% brasileiro de tecnologia e inovação da América Latina. Com o tema “Reinvenção”, a edição deste ano quer trazer “debates mais amplos, com perspectivas inovadoras para despertar a criatividade, por meio de uma conexão leve, orgânica e profunda”.
Do jeito que a gente gosta, né? Ele acontece entre hoje, 17 e 20 de agosto, em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais – um lugar super legal que tem além de bagagem histórica, traz uma proposta inovadora desde a sua fundação, que valoriza negócios locais e novas possibilidades econômicas para a população – inclusive a jovem, viu?.
Em quatro dias de evento, cerca de mil empresas e marcas estarão presentes em palestras, stands, parcerias. “O evento é como um hackeamento – como diz o próprio nome – , um software aberto para as pessoas e empresas cocriarem, gerando diferentes conexões de impacto”, explica João Rubens, Head de Parcerias e co-founder do festival.
E olha só: Santa Rita do Sapucaí foi escolhida por outro motivo também. O festival é uma forma de conectar a cidade com o restante do país e fugir um pouco do eixo Rio-São Paulo. E você sabia que Santa Rita é considerada o ‘vale do silício brasileiro’? Foi de lá, na California, nos EUA, que saiu Steve Jobs, anote aí.
A cidade tem 40 mil habitantes no sul de Minas Gerais e ao mesmo tempo é sede de mais de 150 empresas de tecnologia. Até para que os participantes tenham uma experiência completa, o evento acontece de forma descentralizada e simultânea. A programação conta com mais de 700 palestras, inclusive internacionais, com um total de mais de 800 atividades.
Criado em 2016, o evento foi pensado para impactar positivamente a vida das pessoas, de forma transformadora e definitiva, por meio do compartilhamento de experiências e informações. Anualmente, o festival tem duração de 4 dias e conta com palestras, debates, conversas, painéis e workshops, além de shows, exposições, experiências artísticas e imersivas. No ano de 2022, foram mais de 800 atividades durante a edição acontecendo, simultaneamente, por toda a cidade e contou com a presença de cerca de 30 mil pessoas.
Participantes têm a oportunidade de transitar e conhecer jovens profissionais a CEOs e fundadores de grandes empresas, que visam abrir a cabeça para o novo mundo, por meio da troca genuína com pessoas.
“Queremos falar mais sobre o futuro, discutir iniciativas de maneira mais profunda e valorizar nossa cena cultural. Temos que cruzar os mundos e as dores que muitas vezes não se tocam”, diz Marcos David, Head de Tecnologia e co-founder do HackTown.
Segundo os organizadores, o evento dá palco para outras perspectivas serem notadas e conectadas a diferentes visões, trazendo a inovação e soluções que possam ser discutidas e replicadas no mundo. E isso é legal demais para a nossa galera amadurecer e conseguir pensar de uma forma completa sobre o futuro e, é claro, com muita criatividade.
“Rackear uma cidade, um país, o mundo. Enxergamos o HackTown como um laboratório para o mundo. Existem muitas soluções, elas só não estão distribuídas. Vamos descobrir acessos e caminhos para conectar as ideias e trazer soluções para deixar a vida das pessoas mais felizes”, complementa Carlos Henrique, Head de Conteúdo e co-founder do evento.