10 líderes socioambientais jovens e brasileiras para conhecer e seguir
Greta Thunberg é uma inspiração, mas no Brasil temos nomes extremamente relevantes lutando por um mundo melhor e promovendo a mudança
Falar hoje sobre mudanças climáticas e automaticamente não pensar em Greta Thunberg é quase impossível. A ativista sueca de 19 anos é uma das mais conhecidas líderes ambientais jovens, tendo assumido esse papel de destaque após organizar, em 2018, uma greve escolar pelo clima em Estocolmo, em frente ao parlamento.
Só que existem tantas outras jovens lideranças por aí fazendo um trabalho incrível, sabia?! Por isso, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, resolvemos focar no Brasil, mas listar alguns nomes que já estão causando um impacto global com suas vozes.
1. Amanda Costa
A criadora de conteúdo de 25 anos fundou o coletivo Perifa Sustentável, que mobiliza juventudes em prol de uma nova agenda de desenvolvimento a partir da justiça racial e ambiental. Ela ainda é embaixadora da ONU e destaque na Forbes Under 30, e acredita que não dá para ser ambientalista sem ser antirracista.
2. Sabrina Cabral
A cearense de 22 anos criou o Projeto RUMA, que busca o desenvolvimento de lideranças nordestinas sobre assuntos relacionados à cidadania e sustentabilidade. Estudante de Engenharia Civil, ela cria conteúdo online com o intuito de despertar o lado crítico de jovens minorias do Nordeste por meio do que ela chama de “artivismo”.
3. Txai Suruí
Aos 25 anos, a ativista indígena do povo Paiter Suruí é coordenadora da Kanindé (Associação de Defesa Etnoambiental) e do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia. Na COP26, fez um discurso sobre a importância do protagonismo indígena diante de causas ambientais que incomodou Jair Bolsonaro. Acredita que o futuro é indígena!
4. Ellen Monielle
A mestranda em Cooperação Internacional é vegana e acredita que comer seja um ato político – ainda mais no momento atual em que vivemos, com a desigualdade socioeconômica se tornando cada vez mais gritante. “O sistema alimentar atual vai procurar cooptar tudo, desde o veganismo até os processos de agroecologia. Tudo isso com o objetivo de esvaziar toda a proposta política e de mudanças efetivas. Não se deixem enganar”, escreveu em suas redes sociais. Ellen também acredita que não existe luta pelas causas climáticas sem a luta antirracista diária.
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5. Vitória Pinheiro
A jovem negra e trans de 25 anos é uma voz potente do ativismo atual e nacional. Natural da Amazônia e pesquisadora, ela participou da COP26 e acredita que as lideranças devam ser treinadas desde a escola, estimulando as pequenas mudanças e preparando o jovem para o futuro. Hoje, está a frente do Ponto Focal de Crianças e Juventude da ONU.
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6. Lídia Guajajara
Criadora de conteúdo no Amazônia de Pé e no Mídia India-Oficial, a indígena do Maranhão não pensa duas vezes antes de garantir que, hoje, a luta de seu povo é com papel, caneta e tecnologia. Para ela, a negligência com relação aos povos indígenas no Brasil mostra o desinteresse dos grandes no poder com o meio ambiente.
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7. Samela Sateré-Mawé
A comunicadora e ativista pelo clima e pelas mulheres, de 25 anos, une a pauta ambiental ao feminismo, especialmente ao indígena. Pertencente à tribo Sateré Mawé, ela acredita que o garimpo é um crime contra a humanidade e que, se o machismo não existisse, as mulheres indígenas ocupariam mais facilmente locais de tomadas de decisões.
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8. Mikaelle Farias
A estudante de Engenharia de Energias Renovárias da Paraíba foi a única brasileira a fazer parte do grupo de 16 jovens, liderados por Greta Thunberg, para a COP26, chamado Fridays For Future. Em suas redes, ela discute a importância da conscientização sobre o aquecimento global e mostra como todas as pautas ambientais estão alinhadas: a luta contra as mudanças climáticas, contra o garimpo ilegal, contra a indústria da carne, etc. Para a nordestina, nada mata mais que o próprio negacionismo.
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9. Artemisa Xakriabá
Artemisa Barbosa Ribeiro tem 22 anos, cursa Psicologia, pertence à tribo Xakriabá e participou da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas que aconteceu em 2019, em Nova York. Nas redes sociais, além de liderar protestos em prol do clima e da preservação das florestas, ela discute pautas relacionadas à comunidade LGBTQIA+ e às eleições.
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10. Micaela Valentim
A estudante de Oceanografia criou a ONG Ame o Tucunduba, cujo intuito é proteger os rios urbanos do Pará. A educadora paraense também participa do Observatório Marajó, que visa fortalecer lideranças ribeirinhas da famosa Ilha do Marajó e lutar por maiores políticas públicas destinadas à região. Para ela, não há futuro sem as águas.
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