Durante entrevista no podcast Quem Pode, Pod, Iza abriu o jogo ao falar sobre sua intimidade. Ela afirmou que, ao longo de sua história, teve poucas relações sexuais em sua vida. Isso porque, para ela, mais vale a forte conexão emocional do que apenas a atração sexual – o que é entendido como demisexualidade (a gente já te explicou aqui o que isso significa).
“Eu transei com pouquíssimas pessoas”, contou a artista, ao dizer que se identificou com o que a apresentadora Gio Ewbank falou há algumas semanas no programa, sobre ser demisexual.
“Você sabe que eu estava pensando nisso e acho que sou também? Demora muito para eu querer transar com alguém, só se eu tiver realmente uma conexão com a pessoa”, disse às apresentadoras Gio Ewbank e Fernanda Paes Leme, nesta terça-feira (18). “Eu tenho que admirar muito pra falar: ‘Meu Deus, eu vou te dar’”.
A demisexualidade é quando a pessoa só sente atração sexual por quem ela já tem algum tipo de ligação emocional e/ou intelectual. Essa conexão é um pré-requisito para que o relacionamento siga adiante. “Mas não é natural alguém só querer ter relações sexuais com alguém que conheça bem?”. A resposta é: talvez.
Algumas pessoas sentem que amor e sexo caminham juntos. Outras, entretanto, sentem-se atraídas fisicamente por alguém e não enxergam problema em ter uma relação sexual com a pessoa mesmo sem conhecê-la. Lembrando que você pode ainda se sentir atraída fisicamente por alguém, mas não querer fazer sexo com a pessoa. São coisas diferentes.
O site demisexuality.org, explica que a demisexualidade está próxima da assexualidade – que são aquelas pessoas que sentem pouquíssima e/ou nenhuma atração sexual ou interesse em sexo. Isso porque, na maioria das vezes, eles não sentem muita atração sexual durante a vida, já que isso exige um envolvimento emocional elevado.
“Eu sou muito sexual [risos]. A energia do sexo é a energia da criação e eu sou muito criativa, então… Mas, transar, é vida”, disse Iza, sobre sua experiência. Ela ainda afirmou que teve sua primeira relação sexual aos 21 anos e que não foi tão bom quanto ela esperava. E foi uma dor in loco que eu senti. O bagulho doeu tanto. Sabe quando você não sabe onde está doendo? Eu não sabia nem que tinha acontecido. A pessoa que estava comigo era inexperiente. E eu era muito também.”
Experiência e autoconhecimento é tudo
Iza acredita que saber o que gosta ou não no sexo – e que isso faz parte de uma área criativa da vida levou um tempo. “Eu comecei ainda entendendo o que eu gostava de fazer, tudo é meio sexista e machista demais e você aprende o que tem que fazer e é tudo uma grande descoberta. Hoje eu me sinto plena.”
A cantora ainda falou sobre a importância da masturbação como autoconhecimento. “Acho que a gente vai evoluindo e aprendendo como mulher. E a masturbação também, você ter esse ritual com você. E a ‘nossa menina’ é um músculo, quanto mais você treina, mais o seu músculo está preparado para movimentos loucos. Eu acho que quando mais você se conhece.”
O fim do seu casamento de quatro anos com o produtor musical Sérgio Santos, com quem estava casada desde dezembro de 2018, ficou coadjuvante na conversa, viu? No papo, a artista ressaltou que viveu bons momentos ao lado do seu ex-parceiro e que não vê a necessidade de detalhar o término.
Iza também tem uma história desastrosa sobre primeiro beijo
A cantora deu seu primeiro beijo aos 17 anos e considera que demorou para isso, se comparado às suas amigas. “Eu me apaixonava por todos os meus amigos e nada ia para frente. Mas eu dei meu primeiro beijo aos 17 anos. Ele era uns três anos mais velho e amigo de uma amiga. “Eu era daquelas toda descolada que andava com o pessoal mais velho, do terceiro ano”.
“Foi aquele beijão de língua, foi maravilhoso aquela coisa, etc. A gente se beijou, foi mágico, sinos, praia”, contou. “Voltei toda apaixonadinha para casa e tinha trocado SMS com ele depois de dois dias. Eu tava muito apaixonada, mas ele sumiu por duas semanas. E meu mundo foi ficando cinza [risos]”.
Em seguida, ela recebeu um recado dizendo que o rapaz disse que foi muito especial ficar com ela, principalmente porque ele descobriu que, depois de ficar com ela, era gay. “Na época foi traumático. Fiquei um ano sem beijar ninguém. Eu fiquei ‘meu deus meu primeiro beijo'”, contou a artista, rindo da situação. “A gente estava em 2007, se hoje ainda falar sobre sexualidade é um tabu, imagina naquela época.”
Assista ao episódio completo da entrevista com Iza no “Quem Pode, Pod”: