Instagramer mostra diferença entre fotos naturais e photoshopadas
A ativista Kenzie Brenna usa a rede social para provar que nem toda foto #nomakeup ou #semfiltro está realmente ~naturalzinha~.
Por Isabella Otto
Atualizado em 17 Maio 2017, 19h47 - Publicado em 17 Maio 2017, 16h32
Existe uma infinidade de contas não tão famosas assim no Instagram que são incríveis e extremamente inspiradoras. Além disso, muitos desses perfis pregam justamente contra o ideal de fotos perfeitas das redes sociais. A canadense Kenzie Brenna usa a internet para mostrar que nem sempre aquelas fotos ~naturais~ estão tão naturais assim.
Funciona mais ou menos como quando você faz uma maquiagem leve para que as pessoas tenham a impressão de que você não está maquiada – mas, na verdade, passou alguns minutinhos ressaltando a beleza natural em frente ao espelho. No Insta, Kenzie coloca uma foto natural, sem nenhum tipo de edição, ao lado dessa mesma imagem após submetê-la a um tratamento. Veja, por exemplo, a montagem abaixo:
Para a canadense, o mais preocupante nessa história de reproduzir um ideal de beleza (muitas vezes irreal) é o fato de isso causar problemas de saúde, tanto física quanto mental, em muitas pessoas, principalmente naquelas que não se enxergam no que estão vendo. “Nós temos que chamar a atenção das companhias e marcas sobre esse exagero na hora de retocar imagens“, alerta a ativista.
“Eu sei que filtros e o Facetune podem ser divertidos, porque você sai do zero e se tornar uma super-heroína em poucos segundos, mas eu prefiro a realidade“, afirma a instagrammer, que adora fazer comparações entre a beleza real de cada pessoa e os padrões que são impostos pela sociedade.
Há muita discussão sobre o quão problemáticos podem ser os aplicativos de edição de imagem. Eles, em si, não são perigosos. É muito divertido saber que você pode postar nas redes sociais uma foto em que se encontra na melhor versão de si mesma, apenas ressaltando o que já é belo. Contudo, muitas pessoas acabam perdendo a mão e alterando traços faciais e partes do corpo. Quando elas vão ver, já nem se reconhecem mais – e isso causa danos psicológicos gravíssimos! “Eu consumia imagens irreais em revistas desde que tinha dez anos. Você acha que eu sabia que elas não eram verdadeiras?“, questiona Kenzie.
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