ustavo Tubarão usou as redes sociais para desabafar com seus seguidores sobre seu vício em pornografia. Em vídeo publicado no Instagram, o influenciador de 24 anos contou que estava quase um ano e meio sem consumir pornografia, mas teve uma recaída recentemente.
“Com certeza alguém vai identificar, eu quero alertar para vocês o tanto que essa m*rda está me fazendo mal, não só para mim, mas é para o meu espírito”, explica o motivo de fazer um relato tão pessoal.
Gustavo diz que “a pornografia é tão viciante quanto a cocaína”. “O problema é o seguinte: a pornografia é de graça e todo mundo tem acesso. E a pornografia não acaba só com a saúde mental da gente, acaba com o espiritual. Dá uma sensação horrorosa”, explica.
Ele continua explicando como é essa “sensação ruim”: “A gente só quer saciar. Parece que a gente abra uma porta e a um buraco negro de coisas negativas. Uns pensamentos malucos, intrusivos (…) É uma sensação assim vontade de fazer trem errado mesmo”.
O influenciador conta que, quando ficou sem ver pornografia, conseguiu “ser uma pessoa bem mais produtiva, mais leve e mais tranquila”. “Eu fiquei quase um ano e meio longe dessa droga e recente que eu caí, e está tudo bem também, sabe porque porque ninguém é perfeito. O importante não é a gente cair. O importante é a gente levantar de novo e eu já estou de pé mais forte do que nunca”, conclui.
Desde 2018, a Organização Mundial da Saúde considera o comportamento sexual compulsivo como um transtorno psicológico.
Como explica o Departamento de Psiquiatria da Universidade de Medicina da USP, o comportamento sexual compulsivo “se define pela manifestação de um ato excessivo devido a falha no controle de impulsos sexuais intensos e repetitivos que resultam num deslocamento das prioridades do dia a dia em favor da obtenção de satisfação sexual, mesmo que o indivíduo se esforce para controlar, não obtém sucesso e o problema continua”.
O problema resulta em sérias consequências em áreas importantes da vida do indivíduo, “dentre elas a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis e a perda de relacionamentos”.