Já pensou como seria o mundo sem o machismo? Na última semana, no Dia Internacional da Mulher (8), a CAPRICHO lançou um projeto especial para promover justamente esse exercício de futuro. Convidamos meninas e mulheres incríveis para responderem a pergunta e tivemos respostas muito relevantes, que vamos relembrar a seguir.
1. “Em um mundo sem machismo, nós seríamos muito mais livres e reconhecidas”
A cantora Mariah Nala é uma adolescente negra que cresceu em Barueri, região metropolitana de São Paulo. Samela Awiá é uma mulher indígena pertencente à tribo Sateré Mawé. Ambas responderam levando em conta suas vivências, principalmente por fazerem parte de minorias que, além de sofrerem com o machismo, enfrentam também o racismo no dia a dia.
Ver essa foto no Instagram
2. “Sem o machismo, não estaríamos tão insatisfeitas com nós mesmas”
Mayara Constantino é atriz, assim como Letticia Munniz, que é ainda modelo e influencer do movimento body positivity. As duas trabalham a imagem e, apesar de seguirem ramos diferentes, refletem como são afetadas com as cobranças do machismo estrutural para seguirem um padrão estético e comportamental.
Ver essa foto no Instagram
3. “Se o machismo acabasse hoje, ninguém mais me cobraria para ter filhos”
Yili Wang é chinesa e mora no Brasil. Como uma mulher amarela, reflete o quanto seria bom não ser mais desrespeitada com apelidos pejorativos, como “chinesinha” e “japinha” – além de não precisar mais ser pressionada para ter filhos, só porque é mulher. Shantal Verdelho é influenciadora e sofreu uma violência obstétrica recentemente. Ela imagina o quanto o mundo sem a desigualdade de gênero teria mais potência.
Ver essa foto no Instagram
4. “Que as mulheres conquistem cada vez mais o espaço que elas merecem”
Promessa do skate brasileiro, Raicca Ventura aproveitou o momento para citar que as mulheres não mais ganhariam menos que os homens, caso o machismo não existisse. A jornalista Ana Clara Moniz, ativista contra o capacitismo, refletiu sobre o quanto os lugares seriam mais acessíveis para todas sem a misoginia.
Ver essa foto no Instagram
5. “Sem machismo, as mulheres trans poderiam ir muito mais longe”
Giovanna Heliodoro é historiadora e comunicadora, e como uma mulher trans, imagina que não só ela, mas todas se sentiriam mais seguras para resistir e viver longe de tanta opressão num mundo sem o machismo. A cantora Clarissa, revelação do pop brasileiro, confessa que até doí um pouco lembrar que esse cenário ainda não é o real, porque seria bem melhor para todos.
Ver essa foto no Instagram
6. “Os homens teriam mais responsabilidade afetiva em um mundo sem machismo”
No útimo vídeo do nosso especial, as convidadas refletiram sobre o quanto os homens teriam mais responsabilidade, principalmente afetiva, nessa nova sociedade. A travesti e ativista Odara Soares conta que é até difícil imaginar um mundo sem o machismo, pois parece um sonho e afirma que, com certeza, não teríamos tantos casos de transfeminicidios e feminicídos. A atriz Ana Hikari, além de imaginar que a desigualdade salarial seria inexistente, imagina que não teria medo de sair sozinha. A influenciadora Monica Marchette revela que, além de se sentir mais segura e livre, conseguiria ter mais amigos homens, pois a amizade seria muito melhor.
Ver essa foto no Instagram
Foi incrível fazer essa série especial! Vamos continuar juntas nessa? Pense em como seria o mundo sem o machismo para você, grave sua resposta em vídeo, poste no Instagram e marque com a hashtag #GirlPowerCH.