#GirlPowerCH: juntas imaginamos como seria um mundo sem o machismo
Meninas e mulheres imaginaram uma sociedade livre da desilgualdade de gênero: mais potente e menos insatisfatória
Já pensou como seria o mundo sem o machismo? Na última semana, no Dia Internacional da Mulher (8), a CAPRICHO lançou um projeto especial para promover justamente esse exercício de futuro. Convidamos meninas e mulheres incríveis para responderem a pergunta e tivemos respostas muito relevantes, que vamos relembrar a seguir.
1. “Em um mundo sem machismo, nós seríamos muito mais livres e reconhecidas”
A cantora Mariah Nala é uma adolescente negra que cresceu em Barueri, região metropolitana de São Paulo. Samela Awiá é uma mulher indígena pertencente à tribo Sateré Mawé. Ambas responderam levando em conta suas vivências, principalmente por fazerem parte de minorias que, além de sofrerem com o machismo, enfrentam também o racismo no dia a dia.
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2. “Sem o machismo, não estaríamos tão insatisfeitas com nós mesmas”
Mayara Constantino é atriz, assim como Letticia Munniz, que é ainda modelo e influencer do movimento body positivity. As duas trabalham a imagem e, apesar de seguirem ramos diferentes, refletem como são afetadas com as cobranças do machismo estrutural para seguirem um padrão estético e comportamental.
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3. “Se o machismo acabasse hoje, ninguém mais me cobraria para ter filhos”
Yili Wang é chinesa e mora no Brasil. Como uma mulher amarela, reflete o quanto seria bom não ser mais desrespeitada com apelidos pejorativos, como “chinesinha” e “japinha” – além de não precisar mais ser pressionada para ter filhos, só porque é mulher. Shantal Verdelho é influenciadora e sofreu uma violência obstétrica recentemente. Ela imagina o quanto o mundo sem a desigualdade de gênero teria mais potência.
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4. “Que as mulheres conquistem cada vez mais o espaço que elas merecem”
Promessa do skate brasileiro, Raicca Ventura aproveitou o momento para citar que as mulheres não mais ganhariam menos que os homens, caso o machismo não existisse. A jornalista Ana Clara Moniz, ativista contra o capacitismo, refletiu sobre o quanto os lugares seriam mais acessíveis para todas sem a misoginia.
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5. “Sem machismo, as mulheres trans poderiam ir muito mais longe”
Giovanna Heliodoro é historiadora e comunicadora, e como uma mulher trans, imagina que não só ela, mas todas se sentiriam mais seguras para resistir e viver longe de tanta opressão num mundo sem o machismo. A cantora Clarissa, revelação do pop brasileiro, confessa que até doí um pouco lembrar que esse cenário ainda não é o real, porque seria bem melhor para todos.
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6. “Os homens teriam mais responsabilidade afetiva em um mundo sem machismo”
No útimo vídeo do nosso especial, as convidadas refletiram sobre o quanto os homens teriam mais responsabilidade, principalmente afetiva, nessa nova sociedade. A travesti e ativista Odara Soares conta que é até difícil imaginar um mundo sem o machismo, pois parece um sonho e afirma que, com certeza, não teríamos tantos casos de transfeminicidios e feminicídos. A atriz Ana Hikari, além de imaginar que a desigualdade salarial seria inexistente, imagina que não teria medo de sair sozinha. A influenciadora Monica Marchette revela que, além de se sentir mais segura e livre, conseguiria ter mais amigos homens, pois a amizade seria muito melhor.
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Foi incrível fazer essa série especial! Vamos continuar juntas nessa? Pense em como seria o mundo sem o machismo para você, grave sua resposta em vídeo, poste no Instagram e marque com a hashtag #GirlPowerCH.