Garoto mata vizinha, mas nega estupro e diz que roupas saíram sozinhas
Miguel Angelo falou para a polícia que as roupas de Layane Silva saíram enquanto ele arrastava o corpo da vítima.
Por Isabella Otto
Atualizado em 28 jan 2020, 19h39 - Publicado em 28 jan 2020, 13h42
Reprodução/Reprodução
No último dia 26, Layane Aparecida da Silva, de 19 anos, foi encontrada morta em uma área de mata próxima ao Aeroporto Afonso Pena, no Paraná. Dias depois, o vizinho da vítima Miguel Angelo Duarte, de 25 anos, confessou o crime na delegacia, não sem antes comparecer ao velório da garota.
À esquerda, o assassino. À direita, Layane TV Record/Reprodução
A mãe da paranaense, Maria Inês, de 56 anos, revelou às autoridades que o criminoso frequentava a mesma igreja que a família e, inclusive, tinha o costume de ir a ela com o irmão de Layane durante a adolescência. Esses fatos só deixaram Dona Maria ainda mais surpresa com o ocorrido.
A última vez em que foi encontrada com vida pela mãe, a jovem tinha saído com uns amigos para ir a uma tabacaria. Apesar de o corpo ter sido encontrado parcialmente nu, sem as roupas na parte de baixo, o assassino disse que não cometeu abuso sexual e que as roupas de Layane Aparecida saíram sozinha enquanto ele arrastava o corpo dela. A vítima também tinha marcas de queimadura na pele.
A polícia segue investigando o caso, mas concluiu que o rapaz foi a última pessoa com quem a paranaense conversou nas redes sociais antes de ser morta. Eles estavam combinando de “tomar uma”. O criminoso relatou ainda que agiu em legítima defesa após Layane ter batido nele. Segundo Miguel, o crime aconteceu durante a madrugada e ele ficou ao lado de Layane, que já estava morta, um bom tempo até decidir o que fazer com o corpo.
“Ele estava no velório na madrugada e durante o dia. Essa audácia surpreendeu. Foi muito sangue frio e audacioso. Como pode fazer isso conhecendo todo mundo na vila?”, disse a mãe, abalada, em entrevista ao site UOL.