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Feminicídio subiu 7% no Brasil no último ano; taxa é mais alta desde 2015

Muitos especialistas, entretanto, têm uma justificativa otimista para isso

Por Isabella Otto Atualizado em 5 mar 2020, 17h24 - Publicado em 5 mar 2020, 15h25

Em relação a 2018, houve um aumento de 7% no número de feminicídios no Brasil em 2019, segundo levantamento do “Monitor da Violência”, do portal G1. O estudo mostra que, apesar dos casos de homicídio de mulheres terem diminuído no último ano, os crimes de ódio contra pessoas do sexo feminino motivados pelo gênero cresceram.

Protesto contra o feminicídio em Bogotá, na Colômbia. Crimes preocupam o mundo todo Anadolu Agency/Getty Images

Desde que a Lei do Feminicídio foi criada, em 2015, essa foi a primeira vez em que a taxa do crime ficou tão elevada. Acre e Alagoas são atualmente os estados mais perigosos para ser mulher, com 2,5 feminicídios a cada 100 mil mulheres.

Para muitos especialistas, a justificativa para o aumento, contudo, é positiva: com a aprovação da lei, mais pessoas começaram a prestar denúncias e mais casos passaram a ser classificados como crimes de ódio contra mulheres, não simplesmente como homicídios, que nem sempre é motivado por questões de gênero.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Direitos Humanos, o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking mundial de crimes de ódio contra mulheres, ficando atrás somente de países como El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia.

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Feminicídio subiu 7% no Brasil no último ano; taxa é mais alta desde 2015
Comportamento
Feminicídio subiu 7% no Brasil no último ano; taxa é mais alta desde 2015
Muitos especialistas, entretanto, têm uma justificativa otimista para isso

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