Continua após publicidade
Continua após publicidade

Entenda o caso da jovem internada em estado grave após cheirar pimenta

Thais Medeiros de Oliveira teve um quadro alérgico gravíssimo e segue sedada na UTI, sem resposta neurológica

Por Da Redação 7 mar 2023, 10h58

A vida de Thais Medeiros de Oliveira mudou drasticamente durante um almoço de família. A trancista de 25 anos teve uma reação alérgica grave à pimenta e, desde o dia 18 de fevereiro, está internada na UTI da Santa Casa de Anápolis (GO), respirando com a ajuda de ventiladores mecânicos.

O namorado Matheus Lopes de Oliveira conta que um papo sobre pimenta veio à tona e Thais resolveu cheirar uma em conserva que estava na cozinha da sogra. Na mesma hora, ela começou a se queixar de coceira na garganta.

“Ela levantou, pegou a bombinha, porque ela tem asma, deu duas puxadas, e depois tomou um antialérgico, mas não resolveu. Ela foi amolecendo”, contou Matheus em entrevista ao UOL.

A trancista chegou ao hospital já com parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimada. Apesar do boletim médico informar que a jovem apresentou melhoras nas últimas 24h, o quadro dela ainda é grave e Thais segue sedada, para proteção cerebral, uma vez que não apresenta resposta neurológica.

Pimenta bode
Pimenta-bode parece um pimentãozinho, é originária do Brasil e muito comum no Centro-Oeste UTO Frutas e Legumes/Divulgação
Continua após a publicidade

É perigoso cheirar pimenta?

Não. Médicos alegam que a alergia à pimenta é rara, mas pode acontecer. Segundo alergistas, outros alimentos são mais propensos a desencadear reações alérgicas graves, como trigo, frutos do mar e ovos.

Acontece que Thais Medeiros tinha asma, um fator que complica quadros de alergia. “Você pode desenvolver alergia em qualquer idade, mesmo já tendo ingerido [uma determinada substância] e não ter tido nenhuma alergia, pois o sistema imune está em constante transformação”, explixou Brianna Nicolletti, alergista e imunologista do Hospital Albert Einstein, à CNN.

No caso da pimenta, a substância alergênica é a capsaicina. É ela que causa aquela coceirinha no nariz e vontade de espirrar quando cheiramos uma pimenta mais ardida, sabe?

Continua após a publicidade

Quanto mais forte a pimenta for, maiores os níveis de capsaicina na composição e, consequentemente, maiores as chances de um quadro alérgico se manifestar.

A conserva cheirada pela trancista era feita com pimenta-bode, um dos tipos mais fortes, ganhando da jalapeño e da dedo-de-moça.

As pimentas que costumam causar mais processos alérgicos são a pimenta-do-reino, a malagueta e a pimenta-da-jamaica.

Publicidade

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.