Para quem ainda não sabe, o Enem 2017 será realizado em dois domingos, 5 e 12 de novembro, servindo como “porta de entrada” para faculdades públicas e particulares no Brasil inteiro. Segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), divulgados pelo Guia do Estudante, esta edição do exame terá 303 pessoas utilizando o nome social. A medida serve para candidatos transexuais e travestis, que serão tratados de acordo com o nome que se identificam e não com o que consta no documento de identidade.
Este atendimento já existe desde 2014, que teve 102 candidatos optando pelo nome social. Em 2015, o número cresceu para 278 e, em 2016, subiu para 407, o maior registrado até então.
Em comparação ao ano passado, a prova deste ano tem bem menos participantes inscritos no número geral: de 8,6 milhões caiu para 6,7 milhões. A queda de candidatos pode estar relacionada à algumas novas mudanças: não será mais possível usar a nota do exame para obter a certificação do ensino médio ou também pelo aumento da taxa de inscrição para quem não possui direito à isenção (R$ 82,00).
De acordo com o Inep, São Paulo tem o maior número de participantes que optaram pelo nome social, com 72 pessoas. Depois vem Minas Gerais, com 41. Em seguida, Rio de Janeiro e Bahia, cada um com 31 candidatos.