Neste domingo (17/01), ocorreu o primeiro dia de aplicação da prova presencial do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). E em meio à pandemia do coronavírus, estudantes de diversos estados do país relataram terem sido barrados por fiscais da prova após as salas em que o exame seria aplicado atingirem o limite da capacidade.
A justificativa para o impedimento, segundo os estudantes, foi de que as salas já tinham chegado o limite de 50% de capacidade previsto como medida de segurança contra o coronavírus.
A distribuição dos alunos por sala é de responsabilidade do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), que garantiu ter condições de organização para que os 5,7 milhões de inscritos fizessem a prova em segurança. O órgão apostava que muitos estudantes não iriam comparecer, o que garantiria a baixa ocupação dos locais.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, os fiscais de algumas instituições estavam aconselhando os alunos barrados a contatarem o Inep para solicitar a remarcação do exame. No sábado (16/01), a Defensoria Pública da União entrou com um novo pedido na Justiça Federal para tentar barrar a aplicação do Enem, pois documentos demonstravam que o Inep não conseguiria garantir a ocupação reduzida das salas de aula para a execução segura do exame.