Na vida e, principalmente, na internet, nada se cria, tudo se copia? Depois da febre do Snapchat, que inspirou outras empresas a criarem ferramentas parecidas em seus respectivos aplicativos, a ByteDance, que lançou o TikTok, acusou, nesta segunda-feira (3/8), o monopólio de Mark Zuckerberg de plágio com a criação do Reels, nova função do Instagram.
De acordo com a companhia chinesa, ela também está sofrendo de difamação desde que a ferramenta foi lançada pelo App concorrente. Em nota publicada pelo jornal Global Times, a ByteDance diz estar enfrentando “dificuldades complexas e inimagináveis” no processo de internacionalização do aplicativo, por questões políticas e de choques culturais.
O comunicado faz referência à tentativa de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, de banir o TikTok no país, que, de acordo com ele, cria problemas de segurança para os usuários e tem vínculos com o Partido Comunista da China. A notícia saiu na última sexta-feira (31), mas, no mesmo dia, a Microsoft informou que já está tentando assumir a operação do aplicativo nos EUA, no Canadá, na Austrália e também na Nova Zelândia.
O “boom” do TikTok se deu durante a pandemia global do novo coronavírus. De acordo com o estudo da Q1 Global App Market Index deste ano, o App alcançou a 1ª posição em número de downloads, deixando WhatsApp, Facebook e Instagram para trás. A competição por usuários ativos segue acirrada entre TikTok e Instagram, e até por isso a empresa de Zuckerberg apostou no Reels, na tentativa de não deixar o monopólio ser ameaçado/abalado.
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