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Dia das Bruxas: 6 jogos aterrorizantes para nunca fazer em casa

Ou fazer, mas por sua conta e risco... Afinal, a maioria desses jogos prometem contatos com espíritos e entidades

Por Gabriela Junqueira Atualizado em 31 out 2021, 09h38 - Publicado em 31 out 2021, 09h20

O Halloween chegou e, com ele, o interesse por mais assuntos que envolvem histórias terror! Alguns dos principais filmes e livros populares do gênero falam sobre brincadeiras aterrorizantes, que dizem permitir falar com espíritos ou entidades. Se são verdade ou não, não podemos afirmar, mas é certeza que dão medo. Por isso, separamos alguns jogos para nunca arriscar brincar:

1. Ouija

O jogo de tabuleiro que é visto como um meio de falar com espíritos – e que pode ser bem perigoso- foi retratado em diversas produções do cinema. A tábua é conhecida pela capacidade de responder perguntas e, ao longo das décadas, surgiram histórias envolvendo possessões demoníacas. No longa metragem Ouija: Origem do Mal, por exemplo, uma viúva e suas filham ganham a vida enganando pessoas que buscam contato com familiares que já morreram. Os problemas começam quando a filha mais nova encontra um desses tabuleiros e tenta falar com o pai falecido, liberando espíritos malignos.

Filme Ouija: A origem do mal

Inicialmente, o tabuleiro não estava ligado a histórias assustadoras. A associação só aconteceu após sua popularização durante a 1ª Guerra Mundial e a publicação do livro A Nova Magia Negra e a Verdade Sobre o Tabuleiro Ouija, escrita pelo investigador psíquico J. Godfrey Raupert, que foi convocado pelo Papa Pio X para alertar os fiéis. Depois, nos anos 70, foi publicado o livro O Exorcista, de William Blatty. O escritor teria se baseado em um caso real que teria sido possuído após contatar uma entidade pelo tabuleiro em 1949.

2. Jogo do compasso

A brincadeira do compasso consiste em fazer perguntas para entidades e poderes ocultos, que aceitam responder através do movimento do instrumento. É feito um círculo em uma folha ou cartolina com o compasso e é escrito as letras de A até Z e os números de 1 até 12, e no interior dos números deve se escrever as palavras “sim” e “não”. Entre algumas regras do jogo: é preciso pedir para as entidades entrar e sair do jogo, não se pode perguntar se o espírito é do bem ou do mal e, caso o compasso cair no chão, parar imediatamente o jogo. Existe a recomendação que jamais um jogador saía sem autorização ou fechando o compasso.

3. Invocar a loira do banheiro

A loira do banheiro, segundo a lenda, é uma jovem que aparece de roupa branca e com algodão no nariz, ouvidos e na boca após um ritual. Como a história da figura circula há séculos, existem variações das possíveis etapas de como chamar a menina, que incluem desde bater a porta do banheiro, dar descarga, chutar o vaso sanitário e falar palavrões.

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Uma das teorias mais populares é de que a lenda é baseada na história de Maria Augusta de Oliveira Borges, que nasceu em Guaratinguetá, no interior do estado de São Paulo, no final do século XIX. A jovem teria sido forçado pelo seu pai, que era um visconde, a se casar aos 14 anos com um homem rico e mais velho. Aos 18 anos, teria vendido suas joias e fugido para a Europa. Maria Augusta morreu em Paris alguns anos depois, entretanto o atestado de óbito foi perdido e a família não tinha certeza do motivo de sua morte mas havia a suposição de ser raiva.

 

Quando o corpo retornou para o Brasil, a família mandou construiu um túmulo e manteve o cadáver em uma urna de vidro para visitação pública durante o período. Arrependida e culpada pela morte da filha, a mãe não queria mais enterrar o corpo – entretanto, após ter uma série de visões com Maria Augusta, a enterrou. Em 1902, o casarão se tornou uma escola estadual. Em 1916, a escola passou por um incêndio. Surgiu a teoria de que o acidente teria ligação com o espírito, já que a raiva é uma doença que causava desidratação das vítimas. Os relatos de torneiras abrindo e aparições já existiam e só aumentaram após o incêndio.

4. Jogo da moeda

A brincadeira é mais uma baseada em fazer perguntas para espíritos em que é necessário uma folha de sulfite, um lápis e, claro, uma moeda. Os jogadores escrevem o alfabeto na borda da folha. Na lateral esquerda, são colocadas as letras de A a G, na margem superior, de H ao S e na lateral direita, as letras de T a Z. Em seguida, são escritos os números de 0 a 9 na margem inferior e as palavras “início”, “fim”, “sim” e “não” no centro da folha. Após chamar o espírito, os participantes começam a fazer perguntas que podem ser respondidas com sim ou não, e a moeda se move para a palavra que representa a resposta.

Mão segurando uma moeda

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5. Jogo do copo

O jogo do copo consiste em uma brincadeira que os participantes colocavam um dedo em cima de um círculo com as letras do alfabeto ou palavras como “sim” ou “não”. Ao fazer perguntas para os espíritos, eles respondem de acordo com o movimento do copo.

6. Charlie Charlie Challenge

O jogo aterrorizante viralizou na internet em 2015 e chegou a ter 2 milhões de menções no Twitter. O desafio consistia em desenhar uma cruz em uma folha em branco e escrever as respostas “sim” e “não” em casa uma de suas pontas. Em seguida, a pessoa deveria cruzar duas canetas e dizer “Charlie Charlie, você está aí?”, assim, uma das canetas se moveria, o que sinalizaria a presença de um demônio mexicano.

Folha de papel com canetas e palavras

Qual desses jogos você achou mais assustador?

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