“Gerações futuras nunca vão entender a relação entre estas duas imagens”. Você deve ter visto essa trend nas redes sociais nos últimos dias. A galera publicou muitos memes e situações que foram icônicas nos últimos anos e que acredita que marcou toda uma geração na internet.
E por mais que certas coisas sejam explicadas no futuro, os mais novos não serão capazes de entender o que aquilo, de fato, significou naquela época. É aquela frase: “quem viveu sabe”.
gerações futuras nunca saberão a relação entre essas duas personagens pic.twitter.com/nyTTZCRu8o
— plante uma Ludmilla (@planteumalud) March 9, 2024
Gerações futuras nunca vão saber a relação dessas duas imagens pic.twitter.com/jr8S0NORKl
— Nay 🔴⚫️ (@ben_nay01) March 8, 2024
gerações futuras jamais saberão a relação entre esses dois personagens pic.twitter.com/S3glrNsWgH
— LUNNA 🏳️⚧️ (@Lunna_Fabris) March 2, 2024
É uma brincadeira, mas dá para refletir
Dividimos a população em gerações, de acordo com o ano de nascimento, na tentativa de listar características, valores e formas de relacionar em comum entre as pessoas de cada grupo. Afinal, a época em que se cresce interfere muito na mentalidade do ser humano, uma vez que o cenário político e social se modifica com o tempo.
As pessoas da geração X, nascidas entre 1964 a 1983, tendem a ser mais conservadores, buscando mais estabilidade financeira. Já os Millenials (nascidos entre 1984 e 1995) não são tão ligados ao trabalho convencional e à estabilidade, e, por isso, podem ser considerados egoístas por algumas pessoas por serem mais independentes e priorizarem o próprio gosto, querer e bem estar. Quem nasceu entre 1995 e 2009 é chamado de geração Z São nativos digitais e comunicadores virtuais, buscando independência financeira por meio de trabalhos que eles gostem.
Olhando para cada uma delas, percebemos que, muitas vezes, o que era prioridade para uma geração passada pode não ter valor nenhum para outra, por exemplo. Isso fica muito claro quando comparamos algumas de nossas visões de mundo e comportamentos com a dos nossos pais, ou ainda mais distante, com a dos nossos avós. Não é à toa que rolam alguns embates familiares nesse sentido.
E sabemos que no futuro, as próximas gerações também não vão se identificar com muito do que nós compartilhamos. Alguns artistas tão queridos hoje não terão o mesmo peso que tem daqui algumas décadas, algumas referências muito claros para nós irão se perder no meio do caminho, até os memes que consideramos os melhores não serão entendidos pelos mais novos. Já tinha parado para pensar nisso?
O importante é respeitar as diferenças e tentar aprender com elas.
E aí, o que você acha que as gerações futuras nunca vão entender?