Conexão, velocidade e lançamento: tudo que já sabemos sobre a rede 5G
A tecnologia chega ao Brasil em breve - mas já adiantamos o que você pode esperar dela!
Você sabia que a era do 5G, a quinta geração de internet móvel, promete revolucionar a vida de todo mundo? Essa novidade, que já chegou em algumas regiões dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, ainda não tem uma data exata de lançamento em solo brasileiro – mas, assim como no resto do mundo, as expectativas estão muito altas por aqui!
Essa expectativa toda não é à toa, aliás. Pelo pouco que já se sabe, a rede tem tudo para transformar a vida de quem nem se interessa tanto por tecnologia. Não está muito por dentro desse assunto? Fica tranquila! É por isso que a CAPRICHO separou tudo o que já sabemos sobre o 5G.
De acordo com as informações iniciais, a rede promete ter uma cobertura mais ampla, maiores transferências de dados e um número maior de conexões simultâneas. Essa nova tecnologia otimiza o uso do espectro radioelétrico, fazendo com que a conexão seja muito mais rápida e estável, alcançando mais dispositivos. Isso acontece porque a rede foi projetada para usar ondas de alta frequência que são capazes de transportar grandes quantidades de dados em uma alta velocidade, diferentemente do 4G, que usa ondas de frequência mais baixa.
Para você ter uma ideia da velocidade, as redes móveis que usamos atualmente oferecem em média 45Mbps (megabits por segundo). Já o 5G deve ser capaz de entregar uma velocidade 20 vezes maior que isso, de acordo com a estimativa. Isso significa que você poderá fazer, em segundos, um download que antes levava muitos minutos para ser feito.
Em 2014, a GSMA, órgão comercial que representa os interesses das operadoras de redes móveis do mundo todo, estabeleceu alguns critérios para direcionar o processo de implantação da rede. “O 5G é uma oportunidade para criar uma rede ágil, construída de maneira específica e adaptada às diferentes necessidades dos cidadãos e da economia. Mas é vital que todas as partes interessadas trabalhem juntas para assegurar que o 5G seja padronizado, regulamentado e fornecido ao mercado”, disse Mats Granryd, diretor geral da GSMA. Esses são os critérios estabelecidos pelo órgão:
1. Conexões de 1 a 10 Gbps
2. Um atraso de ida e volta de ponta a ponta em milissegundos
3. Largura de banda de 1000x por unidade de área
4. 10 a 100 vezes mais dispositivos conectados
5. (Percepção de) 99,999 por cento de disponibilidade
6. (Percepção de) 100 por cento de cobertura
7. Redução de 90% no uso de energia da rede
8. Até dez anos de duração da bateria para dispositivos do tipo máquina de baixa potência
Outro detalhe sobre a nova tecnologia é que terá um recurso chamado “slice network”, que servirá como uma divisão da rede em pedaços para priorizar serviços que sejam mais importantes. Ou seja, você poderá alocar partes da rede para determinados aplicativos.
A previsão é de que a rede 5G comece a ser testada no Brasil a partir de 2020, mas só deve ser oferecida no mercado por volta de 2023. Até lá, vamos ficar de olho no que nos aguarda, né?