Se você não conhece a clássica história do Dumbo, pode ir ao cinema curtir o live action da Disney. Ele narra o nascimento e o amadurecimento de uma elefantinho muito simpático, que nasceu com orelhas gigantes. Isso fez com que o animal fosse visto como uma aberração, e ele virou chacota para muita gente – até que essas pessoas descobriram que ele podia voar e, prontamente, o transformaram em uma espécie de herói. Só que Dumbo trabalhava em um circo. Logo, era adestrado. O filhote também foi separado de sua mãe, que viveu uma realidade ainda mais cruel, sendo maltratada em troca de comida.
É muito tênue a linha entre o que é certo e o que é errado quando se tratando de adestramento de animais, principalmente de selvagens. Tem aqueles que acreditam que o ser humano só consegue entender a importância daquela vida no ambiente tendo contato direto com ela. Outros, contudo, defendem que animal nenhum deveria ser retirado do seu habitat natural, nem para fins educativos. A vivência deles em circos é ainda mais polêmica. Pois bem. O circo alemão Roncalli decidiu parar de vez com as apresentações com animais vivos. Como assim? Substituindo todos eles por hologramas!
“Esse é o futuro do circo: uma performance que todos podem desfrutar e para a qual seres inteligentes e sensíveis podem se fazer representados”, garantiu Jan Creamer, presidente da Animal Defenders International, ao site americano The Dodo. Pioneiro no assunto, o circo é mais focado em números acrobáticos e afirmou que está recebendo cada vez mais pessoas por causa da tecnologia e da atitude cruelty-free.
No total, são 11 projetores estrategicamente localizados em uma tenda de 32m. As projeções são em 360º, fazendo com que o público consiga ver os animais de qualquer lugar da plateia. O Roncalli investiu cerca de € 500 mil na novidade (aproximadamente R$ 2 milhões).
Confira abaixo algumas cenas do espetáculo:
Demais, né?